Piaui em Pauta

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A descentralização dos serviços impede que pacientes precisem se deslocar para T

Três hospitais do interior realizam mais de 500 cirurgias por mês

Publicada em 31 de Maio de 2016 �s 15h17


  												UTI do Hospital Chagas Rodrigues em Piripiri-Pi						 (Foto:Paulo Barros)					UTI do Hospital Chagas Rodrigues em Piripiri-Pi (Foto:Paulo Barros)

Desde 2015, a Secretaria de Estado da Saúde intensifica as ações para garantir avanços na saúde pública do Piauí. E os resultados: intensificação de cirurgias e procedimentos, expansão dos serviços nos hospitais da rede estadual, o que contribui para desafogar a demanda nas unidades da capital.

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, elenca três recentes ações de grande impacto promovidas para o aumento do número de cirurgias, como por exemplo, o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri; em São Raimundo Nonato, o Hospital Regional Senador José Cândido Ferraz e ainda em Oeiras, no Regional Deolindo Couto. Somente essas três unidades realizam, em média, mais de 500 cirurgias mensalmente, incluindo ortopédicas.

“Nós observamos, assim como ocorre no Hospital Getúlio Vargas, a expansão no número de cirurgias eletivas, com maior intensidade nos hospitais regionais. O HGV antes realizava, em média, 700 cirurgias, mês. Atualmente, passamos de mais de mil cirurgias. E em três hospitais do interior, alcançamos mais de 500 cirurgias também”, explica Francisco Costa.

Denominado Abril Cirúrgico, a ação do Hospital Regional Chagas Rodrigues tornou possível a realização de 280 cirurgias eletivas naquele mês. Em regime de mutirão, os procedimentos cirúrgicos foram feitos após realização de busca ativa aos pacientes da região dos Cocais que tiveram atendimento em Piripiri, possuíam agendamento para 2015 e, por motivos diversos, ficaram sem efetivação.

A busca ativa foi determinante para o sucesso da ação, garante a diretora do Hospital, Nádia Costa. “Fizemos a busca a cada um dos pacientes. Primeiro por meio de telefones cadastrados na ficha de agendamento, depois com avisos nas rádios e demais veículos de comunicação da região. Nossa meta era encontrar todos aqueles pacientes que recorreram ao Chagas Rodrigues e realizar a cirurgia que, certamente, eles necessitavam. E conseguimos”, relata a diretora.

Foram realizadas hernioplastias, histerectomias, laqueaduras, retirada de cistos e diversos tipos de cirurgias ortopédicas, dentre outras. A meta agora, de acordo com Nádia Costa, é terminar 2016 sem fila de pacientes a espera de um procedimento cirúrgico.

Em Oeiras, no Hospital Regional Deolindo Couto, são realizadas em média 100 cirurgias eletivas, inclusive de ortopedia. De acordo com a diretora da unidade, Luciana Couto, “recentemente foi possível realizar um procedimento de alta complexidade: a primeira cirurgia de autólogo (enxerto), que propiciou que um paciente voltasse a andar. Além disso, também são realizadas cirurgias gerais como: apendicectomia, buco-maxilo facial, fimose, histerectomia, e cirurgias ortopédicas no braço, clavícula, tornozelo, entre outras”. Atualmente, o hospital também realiza o procedimento de amputação, evitando a transferência de pacientes para Teresina.

Em formato de mutirão, em São Raimundo Nonato, neste último feriado também intensificou a realização de cirurgias, além de procedimentos ambulatoriais: mais de 100 consultas e 40 cirurgias durante os quatro dias do feriado. Além disso, o hospital realiza, em média, por mês, 400 consultas ortopédicas, 100 procedimentos cirúrgicos, 3.500 atendimentos de urgência e emergência, 150 partos, 8 mil exames laboratoriais, mil exames de raios-x, 500 ultrassons, 400 eletrocardiogramas, comprovando a resolutividade na assistência hospitalar também nessa unidade.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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