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Os serviços são prestados por uma equipe multiprofissional na UTI Neonatal. As m

UTI Neonatal garante atendimento humanizado em Parnaíba

Publicada em 21 de Outubro de 2013 �s 14h44


  												HEDA - Parnaíba 						 (Foto:Adriano Magno/Sesapi)					HEDA - Parnaíba (Foto:Adriano Magno/Sesapi)

A UTI Neonatal do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, é referência no Território da Planície Litorânea, onde estão localizados 13 municípios. A nova estrutura, instalada há pouco mais de um ano para atendimento de alto risco a recém-nascidos ou a bebês que necessitem de cuidados especiais, começa, aos poucos, a ser mais bem utilizada pelas gestantes de toda a região.

Os serviços são prestados por uma equipe multiprofissional na UTI Neonatal. A coordenadora de Enfermagem do Heda, Viviane de Sá, afirma que o hospital passa por um momento especial, em que a comunidade começa a perceber a evolução dos serviços e sua funcionalidade, especialmente, no que diz respeito a partos e outras áreas ligadas à gestante.

“Aos poucos, a população começa a perceber que a acessibilidade foi facilitada aos novos serviços, neste momento tão especial que vivemos no Heda. A chegada de novos profissionais e de novos equipamentos começa a fazer a diferença. Nossa nova forma de trabalhar já começa a fazer efeito e quem ganha são os pacientes”, frisa a enfermeira. Atualmente, o Heda dispõe de uma UTI Neonatal com nove leitos, equipados com um aporte tecnológico e humano de alto padrão, que garante um atendimento mais eficaz à população.  Para a dona-de-casa Tereza da Silva, o tratamento dado pelos profissionais do Hospital Dirceu Arcoverde a sua filha, de apenas oito meses, fez a diferença na recuperação do bebê. “Estava em outra clínica daqui de Parnaíba, mas, minha filha teve algumas complicações na respiração. Depois, soubemos que o Heda tinha toda a estrutura gratuita. Não pensei duas vezes. Viemos ao Heda e aqui fomos muito bem atendidas”, disse.

A UTI Neonatal do Heda conta com uma equipe interdisciplinar formada por pediatras, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. De acordo com a diretora-geral do Hospital Dirceu Arcoverde, Clara Leal, todos os especialistas e demais servidores de todos os setores possuem elevada competência técnica e ética.

“Após os problemas pelos quais passaram este hospital, dentro de um período de pouco mais de dois meses pedimos que estes servidores pudessem prestar um atendimento mais humanizado a esta cidade. Assim, imbuídos de um objetivo comum que é proporcionar a melhor qualidade assistencial possível, conseguimos criar a cultura de que não somos nem chefe nem servidor e sim uma equipe, por isso, a UTI Neonatal e outros setores passaram a ganhar reconhecimento dos parnaibanos”, pontuou a diretora.

Humanização Os pais das crianças internadas possuem livre acesso à UTI Neonatal, durante 24 horas, e recebem orientações com os médicos duas vezes ao dia e, continuamente, com os demais membros da equipe de saúde. “O objetivo é que os pais permaneçam ao lado de seus filhos o maior tempo possível, possibilitando a manutenção do vínculo psicoafetivo, interação e comunicação adequada enquanto aguardam o momento de uma interação mais próxima e segura”, explica a chefe de Enfermagem, Vanessa de Sá.

Canguru A participação dos pais no processo de recuperação do recém-nascido é essencial. “O método ‘Canguru’, praticado em nossa unidade, permite a interação dos pais através do estreito contato pele a pele entre mãe e filho ou entre pai e filho, favorecendo o estabelecimento de afeto e segurança entre pais e filhos, aumento de peso do recém-nascido e o desenvolvimento neuropsicomotor do bebê”, diz a enfermeira.

Controle da dor “O repouso para o recém-nascido é extremamente importante para a sua recuperação. O ambiente desse setor também foi pensado pela diretoria do Heda. A interação entre pais e bebês é um momento especial de desenvolvimento de uma atmosfera mais saudável à criança e, por isso, nos preocupamos desde o controle da luminosidade para criar um ambiente de serenidade e de relaxamento até o funcionamento de todos os equipamentos. O momento favorece a redução do estresse e o alcance do sono”, explica.

Vanessa de Sá acrescenta que a equipe também possui uma preocupação muito grande com a dor em seus pacientes. Segundo ela, a hospitalização em UTI Neonatal introduz o recém-nascido em um ambiente hostil, onde a exposição intensa a estímulos como o estresse e a dor é frequente. “A incapacidade do neonato em verbalizar a dor é muito subjetiva, dificultando o diagnóstico e o tratamento da dor neonatal nas práticas dos cuidados em saúde”, completou.

“Por conta desse sofrimento a equipe da UTI Neo avalia alguns sinais como expressão facial, choro, movimentos respiratórios e de extremidades para  classificar a dor e implantar ações como a administração de sacarose, sucção não nutritiva, técnicas de enrolamento e outras técnicas que proporcionam aconchego, proteção e segurança”, explicou.

Alta Hospitalar Na hora da alta hospitalar, os pais recebem informações sobre o diagnóstico, exames e tratamentos, recomendações e condutas a serem seguidas, para que seja feito o adequado acompanhamento do bebê na rede de serviços de saúde.

“Com a força e capacitação dos nossos profissionais, do cuidado, da dedicação, do amor à arte de cuidar e do comprometimento com a nossa função, e, em especial, com a nossa comunidade deste território e com o apoio da sociedade é que estamos envidando todos os nossos esforços para seguirmos avançando com  nossa UTI Neonatal e com os demais setores deste Hospital”, finaliza a diretora-geral do Heda, Clara Leal.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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