Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em janeiro de 2017, a cesta de alimentos básicos em Teresina aumentou 0,57% em comparação com dezembro do ano anterior e custou R$381,12. É a 16ª mais cara entre as 27 cidades pesquisadas. Em 12 meses, a variação anual foi de 1,62%.
Sobre o tempo de trabalho para adquirir os produtos da cesta, o DIEESE observou que o trabalhador teresinense cumpriu jornada de 89 horas e 29 minutos em janeiro de 2017, menor que o tempo necessário calculado em dezembro de 2016, 94 horas e 44 minutos, devido ao reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 880,00 para R$ 937,00, no início de janeiro. Em janeiro de 2016 a jornada necessária foi maior que em janeiro de 2017, sendo 93 horas e 46 minutos.
O trabalhador teresinense, remunerado pelo piso nacional, comprometeu, em janeiro de 2017, 44,21%, dos vencimentos com a cesta, que em dezembro de 2016, o percentual exigido era de 46,81%. Já em janeiro de 2016, 46,33% do salário eram destinados para a aquisição da cesta.
Acumulado em 12 meses
Entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, houve aumento no valor médio da banana (9,75%), óleo de soja (7,65%), manteiga (4,35%), farinha de mandioca (3,01%), café em pó (2,36%), arroz branco agulhinha (0,33%) e pão francês (0,11%). Os demais produtos apresentaram retrações: feijão carioquinha (-6,36%), leite integral (-1,73%), açúcar (-1,27%), tomate (-1,14%) e carne bovina de primeira (-0,87%).
Na comparação em 12 meses, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, dos 12 produtos pesquisados somente, o valor médio do tomate recuou (-40,75%). Os demais tiveram alta acumulada de preço: manteiga (46,54%), farinha de mandioca (36,28%), café em pó (33,63%), leite integral (23,37%), açúcar cristal (19,08%), arroz agulhinha (16,86%), óleo de soja (16,27%) feijão carioquinha (15,46%), banana (7,95%), pão francês (2,59%) e carne bovina de primeira (1,42%).