Piaui em Pauta

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Vera Fischer volta ao teatro e

Vera Fischer volta ao teatro e diz que há muito tempo só beija na boca no trabalho.

Publicada em 13 de Outubro de 2017 �s 09h56


Seja no teatro, com um belo vestido bordado e um Manolo Blahnik de quase R$ 3 mil nos pés — como o que Sarah Jessica Parker usou no seriado “Sex and The City” — ; ou em sua cobertura no Leblon, onde recebeu a reportagem do Extra com um longo de malha e rasteirinha, Vera Fischer se mantém como uma deusa.

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Na sala de casa, entre pilhas de revistas de moda, telas pintadas por ela e um secador de cabelo enorme — daqueles de pedestal — essa jovem sexagenária, de beleza rara, rasga o papo sobre trabalho, assédio, solteirice... São 65 anos de idade, 45 de carreira e uma vida instigante. Vera está plena e em êxtase por voltar à cena com “Doce pássaro da juventude”, de Tennessee Williams, dirigida por Gilberto Gawronski, em cartaz no teatro Carlos Gomes. Na montagem, ela é Alexandra Del Lago, uma atriz decadente, inteligente, manipuladora e sem censura, que se envolve com o garoto de programa ambicioso e sem escrúpulos, Chance Wayne, interpretado por Pierre Baitelli.

PEÇA X VIDA

Essa atriz, a Alexandra, acha que ficou fracassada e foge para um hotel, onde encontra um rapaz que a chantageia. Ela toma pílulas para não sofrer, fuma haxixe, que é um tipo de maconha só que mais forte. Eu nunca fumei maconha, tenho horror a cigarro. É uma peça profunda. Estava há três anos querendo montá-la.

BELEZA

Eu me cuido. Sempre andei com meu kit de sobrevivência. Eu mesma vou lá e me arrumo. Isso não é vaidade, é noção de ser o que você é. Sou uma atriz, uma mulher bonita, de mais idade, culta. Não posso esquecer disso nunca.

GLOBO

Eles estão perdendo, não eu! (Vera está fora do ar desde 2012, quando fez “Salve Jorge”). Renovei contrato (até 2020) por dinheiro e porque a qualquer momento eles podem me chamar. Acho que eles não querem me largar, não por medo de eu ir para a Record e nem é o que eu quero, mas porque vai chegar uma personagem que talvez só eu possa fazer. Não renego, tudo o que fiz na televisão foi bom.



DESCONECTADA
No Instagram, eu faço os textos e escolho as fotos, mas tem quem coloque para mim. Não tenho celular. Não acho chique! Tive na época de “Laços de família” e roubaram. Prefiro fixo. É fácil me achar, basta ligar para a minha casa e deixar recado que retorno. Se eu não quiser, não ligo (risos). Sou muito simples! Mas quando me chamam de estrela, diva, mito, eu adoro. Quem não?

ASSÉDIO
Teve, sim. Na minha época de miss Brasil (1969), geralmente, casava-se com milionário ou se vendia por dinheiro. Não foi o meu caso. Me casei com o Perry Salles (aos 19 anos), que era ator, e fizemos dinheiro juntos. Mas tive muitas propostas e não tenho vergonha de falar sobre isso. Gente da sociedade mandava presentes e diamantes para sair comigo, como se eu fosse prostituta. Eu devolvia tudo, aquilo me deixava com raiva... Na TV, aconteceu algumas vezes também.

CUIDADOS

Uso muita água termal e cremes importados. Na minha idade, é muito fácil engordar, e eu engordei. Mas aí peguei uma pneumonia braba e descobri uma asma que eu nem sabia que tinha. Fiz uma cirurgia (abdominoplastia) para juntar a musculatura abdominal. Não foi só estético, foi por saúde mesmo. Agora, faço drenagem todo dia, e quero voltar para a academia. No rosto, tenho medo de fazer plástica porque pode mudar muito. Só não digo nunca. Eu queria ter meu corpinho de 50, mas não tem problema. Hoje, as pessoas têm mais admiração por mim do que qualquer outra coisa. As mulheres, antes, morriam de ciúme, agora me adoram!


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ASSÉDIO
Teve, sim. Na minha época de miss Brasil (1969), geralmente, casava-se com milionário ou se vendia por dinheiro. Não foi o meu caso. Me casei com o Perry Salles (aos 19 anos), que era ator, e fizemos dinheiro juntos. Mas tive muitas propostas e não tenho vergonha de falar sobre isso. Gente da sociedade mandava presentes e diamantes para sair comigo, como se eu fosse prostituta. Eu devolvia tudo, aquilo me deixava com raiva... Na TV, aconteceu algumas vezes também.

CUIDADOS

Uso muita água termal e cremes importados. Na minha idade, é muito fácil engordar, e eu engordei. Mas aí peguei uma pneumonia braba e descobri uma asma que eu nem sabia que tinha. Fiz uma cirurgia (abdominoplastia) para juntar a musculatura abdominal. Não foi só estético, foi por saúde mesmo. Agora, faço drenagem todo dia, e quero voltar para a academia. No rosto, tenho medo de fazer plástica porque pode mudar muito. Só não digo nunca. Eu queria ter meu corpinho de 50, mas não tem problema. Hoje, as pessoas têm mais admiração por mim do que qualquer outra coisa. As mulheres, antes, morriam de ciúme, agora me adoram!


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No Instagram, eu faço os textos e escolho as fotos, mas tem quem coloque para mim. Não tenho celular. Não acho chique! Tive na época de “Laços de família” e roubaram. Prefiro fixo. É fácil me achar, basta ligar para a minha casa e deixar recado que retorno. Se eu não quiser, não ligo (risos). Sou muito simples! Mas quando me chamam de estrela, diva, mito, eu adoro. Quem não?

ASSÉDIO
Teve, sim. Na minha época de miss Brasil (1969), geralmente, casava-se com milionário ou se vendia por dinheiro. Não foi o meu caso. Me casei com o Perry Salles (aos 19 anos), que era ator, e fizemos dinheiro juntos. Mas tive muitas propostas e não tenho vergonha de falar sobre isso. Gente da sociedade mandava presentes e diamantes para sair comigo, como se eu fosse prostituta. Eu devolvia tudo, aquilo me deixava com raiva... Na TV, aconteceu algumas vezes também.

CUIDADOS

Uso muita água termal e cremes importados. Na minha idade, é muito fácil engordar, e eu engordei. Mas aí peguei uma pneumonia braba e descobri uma asma que eu nem sabia que tinha. Fiz uma cirurgia (abdominoplastia) para juntar a musculatura abdominal. Não foi só estético, foi por saúde mesmo. Agora, faço drenagem todo dia, e quero voltar para a academia. No rosto, tenho medo de fazer plástica porque pode mudar muito. Só não digo nunca. Eu queria ter meu corpinho de 50, mas não tem problema. Hoje, as pessoas têm mais admiração por mim do que qualquer outra coisa. As mulheres, antes, morriam de ciúme, agora me adoram!


SOLTEIRICE

Tive vários namorados, Murilo Rosa, Floriano Peixoto, Paulinho Serra, Marcos Paulo, que foi o último. Depois, não apareceu mais ninguém. Mas pode ser que aconteça daqui a pouco. Até tive um flerte durante a peça “Gata em teto de zinco quente” (1998), com o cara do som.

BEIJO NA BOCA

Só no trabalho. Quando tem que beijar, eu beijo mesmo! Só o Tony Ramos que beija de um jeito só dele, e a gente se respeita muito. Hoje, eu até queria ter um companheiro com quem eu pudesse conversar, mas morar junto não mais.

VIDA LONGA

Quero trabalhar até bem velhinha. Tenho uma história de vida grande para contar. Quero superar Dona Canô, que morreu aos 105 anos. Mas assim, ó! (segura o peito). Simplesmente, me nego a morrer!

Serviço:

‘Doce pássaro da juventude’

Teatro Carlos Gomes: Praça Tiradentes s/nº, Centro — 2215-0556. Qui a sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 60. 110 minutos. 14 anos. Até 26 de novembro.


Tags: Vera Fischer volta - Seja no teatro, com

Fonte: globo �|� Publicado por: Claudete Miranda
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