V�deo mostra �ltimos momentos de Bernardo antes de ser morto no RS

Publicada em 14 de Maio de 2014 �s 17h30

Imagens gravadas por uma c�mera de seguran�a de um posto de combust�vel deFrederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul, mostram os �ltimos momentos do garoto Bernardo Boldrini, de 11 anos, antes de ser morto. O menino aparece no v�deo deixando a caminhonete da madrasta, Graciele Ugulini, e saindo com ela e com a assistente social Edelv�nia Wirganovicz, no dia 4 de abril deste ano, data da morte do menino. Horas depois, as duas retornam sem Bernardo para o mesmo local. � O v�deo registra Graciele chegando em uma caminhonete preta, �s 13h57 de sexta-feira (4). Ela para o carro e acena para Edelv�nia, que est� aguardando na cal�ada. A madrasta desce com Bernardo e encontra a amiga. Os tr�s seguem at� o ve�culo prata da assistente social. O carro sai e, conforme as investiga��es da pol�cia, segue at� o local onde o garoto foi morto e enterrado. saiba mais Pol�cia divulga hoje o inqu�rito sobre a morte do menino Bernardo Pai de Bernardo dava rem�dios tarja preta para o garoto Pol�cia suspeita que pai de Bernardo tenha forjado telefonemas para encobrir morte Leia mais sobre Caso Bernardo Boldrini Quase duas horas depois, �s 15h42, o mesmo ve�culo prata retorna a Frederico Westphalen. As duas voltam para o posto de combust�vel. As imagens mostram a madrasta e a amiga conversando, lado a lado por alguns minutos, sem Bernardo. Edelv�nia se despede e atravessa para o outro lado da rua. Graciele entra na caminhonete e vai embora. Foi com base nessas imagens que a pol�cia desmentiu a primeira vers�o contada pela madrasta, de que o menino teria retornado com ela para Tr�s Passos e sumido depois de ir para casa de um amigo. O v�deo foi decisivo para as investiga��es da Pol�cia Civil, porque mostra a madrasta chegando com Bernardo ao local e retornando sem ele, esclarecendo tamb�m a participa��o de Edelv�nia no caso, que dias depois revelou o local onde o garoto foi enterrado. O menino foi encontrado morto no dia 14 de abril, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Tr�s Passos, onde morava com o pai, a madrasta e a meia-irm�. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. Pris�o preventiva decretada Nesta ter�a-feira (13), o Tribunal de Justi�a do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decretou a pris�o preventiva dos tr�s indiciados pela Pol�cia Civil pela morte o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos. O pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a assistente social Edelvania Wirganovicz continuar�o presos. A decis�o � do juiz Marcos Lu�s Agostini, da Comarca de Tr�s Passos, que tamb�m levantou o sigilo do processo. Os tr�s estavam em pris�o tempor�ria, e o prazo de 30 dias expiraria � meia-noite de quarta-feira (14). Assim, a decis�o de Agostini manteve o trio na pris�o. J� Evandro Wirganovicz, irm�o da assistente social, cujo carro foi visto pr�ximo ao local onde o corpo foi enterrado um dia antes do assassinato, n�o foi apontado pela pol�cia como autor do crime. Ele foi preso temporariamente no �ltimo s�bado (10) e sua poss�vel participa��o ainda � investigada. O pedido havia sido feito pela Pol�cia Civil, e obteve um parecer favor�vel do Minist�rio P�blico. Em seu parecer, a Promotora de Justi�a Dinam�rcia Maciel numerou tr�s fundamentos: a garantia da ordem p�blica, a import�ncia para a conveni�ncia da instru��o criminal e o risco � aplica��o da lei penal. Por meio da assessoria de imprensa, o MP informou que o �rg�o deve oferecer den�ncias contra os indiciados at� sexta-feira (16), antes do prazo legal estabelecido de cinco dias. Na ocasi�o, a promotora Dinam�rcia Maciel vai detalhar o caso em uma entrevista coletiva. O acompanhamento direto da promotora junto � Pol�cia Civil agilizou os procedimentos da investiga��o. Receita � prova do crime, diz pol�cia A investiga��o apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homic�dio e oculta��o de cad�ver como mentor, juntamente com Graciele. Ele tamb�m auxiliou na compra do rem�dio Midazolam em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a hist�ria para que tal crime ficasse impune. A principal prova � o auto da necropsia, a an�lise toxicol�gica, que comprova a presen�a do medicamento Midazolam no corpo do menino. J� as provas documentais, segundo a pol�cia, comprovam a aquisi��o de notas fiscais e receituais do rem�dio, da soda c�ustica, al�m do testemunho da compra das ferramentas. Ao todo, foram colhidos mais de 100 depoimentos, que informam a desarmonia familiar e o descaso do pai e da madrasta com Bernardo. O inqu�rito apresenta tamb�m intercepta��es telef�nicas indicando acerto entre os autores para que Leandro fosse inocentado, j� ap�s a pris�o. Outra prova destacada pelas delegadas respons�veis pelo caso � a grava��o de um v�deo que mostra as duas suspeitas retornando de Frederico Westphalen, sem Bernardo, e na sequ�ncia o descarte de objetos relacionados ao crime. As qualificadoras do homic�dio citadas no indiciamento s�o: "mediante pagamento ou promessa de recompensa, motivo f�til, meio insidioso, dissimula��o e recurso que impossibilitou a defesa da v�tima", conforme a pol�cia. Eles tamb�m responder�o por oculta��o de cad�ver. Indiciamentos Leandro Boldrini: atuou no crime de homic�dio e oculta��o de cad�ver como mentor, juntamente com Graciele. Ele tamb�m auxiliou na compra do rem�dio Midazolan em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a hist�ria para que tal crime ficasse impune. Graciele Ugulini: mentora e executadora do delito de homic�dio, bem como da oculta��o do cad�ver. Edelv�nia Wirganovicz: executora do delito de homic�dio e da oculta��o do cad�ver. Entenda Conforme alegou a fam�lia, Bernardo teria sido visto pela �ltima vez �s 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de dist�ncia da resid�ncia da fam�lia. No domingo (6), o pai do menino disse que foi at� a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho n�o estava l� e nem havia chegado nos dias anteriores. No in�cio da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infra��o foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os munic�pios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em dire��o a Frederico Westphalen. O Comando Rodovi�rio da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino. "O menino estava no banco de tr�s do carro e n�o parecia amea�ado ou assustado. J� a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor. O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a pol�cia come�ou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada respons�vel pela investiga��o, o menino foi morto por uma inje��o letal, o que ainda precisa ser confirmado por per�cia. A delegada diz que a pol�cia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumi�o do menino, mas resta esclarecer como se deu a participa��o de cada um.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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