A procuradora geral de justiça, Zélia Saraiva Lima, disse em entrevista coletiva que a especulação que o Ministério Público Estadual é omisso na investigação da morte da estudante de direito Fernanda Lages Veras não corresponde “à realidade dos fatos”. Fernanda Lages, de 19 anos, morreu no dia 25 de agosto e seu corpo foi encontrado no prédio em construção da Procuradoria da República do Piauí.
A procuradora Zélia Saraiva disse que desde o exato dia da morte da estudante até o momento atual o Ministério Público Estadual está permanentemente atuando para elucidação do caso da forma mais ágil possível e com o empenho e a cautela que a situação demanda.
Zélia Saraiva diz que o promotor de justiça João Benigno Filho compareceu ao local da morte de Fernanda Lages no dia em que o fato ocorreu, acompanhou a necropsia realizada no corpo da estudante e passou a participar da coleta das demais provas, que têm se mostrado necessárias no âmbito da investigação policial.
Segundo ela, além disso a investigação tem contado com o auxilio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais do Estado do Piauí, promotora de justiça Luzijones Felipe de Carvalho Façanha e ainda do promotor de justiça criminal Antônio Rodrigues de Moura.
Procuradora-Geral de justiça diz que morte de Fernanda Lages foi homicídio
Em sua entrevista coletiva, a Procuradora-Geral de Justiça, Zélia Saraiva Lima, disse que o caso de Fernanda Lages é homicídio. Ela também falou da possibilidade do delegado presidente do inquérito solicitar a prorrogação para concluir seu trabalho. “A sociedade não quer a conclusão do inquérito, e sim que o autor seja apontado”, disse.
O promotor de justiça João Benício afirmou que a investigação da morte de Fernanda Lages não tem nenhum suspeito.
Zélia Lima disse que a morte de Fernanda pode ser homicídio por que a maneira que o corpo foi encontrado deu indícios disso.