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3,2 milhões ficarão sem emprego no mundo em 2014, diz OIT

Publicada em 27 de Maio de 2014 �s 07h28


3,2 milhões deverão ficar sem emprego 3,2 milhões deverão ficar sem emprego Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar3,2 milhões deverão ficar sem empregoO desemprego crescerá este ano em 3,2 milhões de pessoas, fazendo com que o número acumulado de pessoas sem trabalho no mundo fique em torno de 203 milhões, segundo cálculos divulgados nesta segunda-feira (26) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). No relatório "O mundo do trabalho 2014: desenvolvimento com empregos", a OIT espera que durante este ano ocorra um aumento do desemprego inferior ao de anos anteriores. saiba mais Desemprego atinge 73,4 milhões de jovens no mundo, diz estudo da OIT Desemprego fica em 5,7% em março de 2013, mostra IBGE Desemprego fecha 2012 em 5,5%, a menor taxa da série histórica Taxa de desemprego é a menor para outubro desde 2002, mostra IBGE Desemprego em 7 regiões sobe a 11,1% em agosto, diz Dieese/Seade Leia mais sobre Desemprego As estatísticas mostram que, em 2013, o desemprego mundial se situou em "pouco menos de 200 milhões de pessoas" e os economistas da organização "estimam que o desemprego aumente em 3,2 milhões em 2014". "Para 2019, considerando as atuais tendências, o desemprego alcançará 213 milhões de pessoas", segundo o texto. Em relação ao percentual de pessoas desempregadas, a OIT prevê que este se mantenha estável, em torno de 6% da população economicamente ativa até 2017. Durante os próximos cinco anos, 90% dos empregos serão criados em países emergentes e em desenvolvimento, o que é positivo, pois a OIT considera que essas economias necessitarão gerar 200 milhões de novos empregos - dos 213 que serão necessários no mundo todo - "para fazer frente a uma população economicamente ativa cada vez mais numerosa". Isso significa que os países em desenvolvimento deverão criar 40 milhões de empregos por ano, o que, segundo a OIT, terá um impacto significativo sobre os fluxos migratórios. Isso ocorrerá devido a um aumento no fluxo de imigração no eixo Sul-Sul, mas também será acentuada a incipiente tendência de mais emigrantes de países ricos em nações em desenvolvimento com economias em ebulição. Em relação aos dados, o relatório mostra que um total de 231,5 milhões de pessoas viviam em 2013 em um país diferente do seu de origem. Um dos aspectos positivos destacados pela OIT é que o processo de convergência econômica entre os países em desenvolvimento e as economias desenvolvidas "ganhou impulso". Entre 1980 e 2011, a renda per capita nos países em desenvolvimento aumentou 3,3% ao ano, em média, um número muito superior ao aumento médio de 1,8% registrado nas economias desenvolvidas. Os países que mais progressos alcançaram são os que investem em "empregos de qualidade", segundo a OIT, que destacou que "as nações que tiveram sucesso especial em reduzir o efeito do emprego vulnerável no início da década de 2000 registraram um notável crescimento econômico após 2007". Os economistas da OIT destacaram que nos países nos quais o número de trabalhadores pobres diminuiu mais fortemente desde o início da década de 2000, a renda por habitante aumentou 3,5% em média entre 2007 e 2012. No caso das nações em que, desde o princípio da década de 2000, a redução de trabalhadores pobres foi menor, a renda per capita aumentou apenas 2,4%. Apesar dessas tendências positivas, mais da metade dos trabalhadores do mundo em desenvolvimento, cerca de 1,5 bilhões de pessoas, se encontram em situação trabalhista vulnerável. A OIT calcula que cerca de 839 milhões de trabalhadores nos países em desenvolvimento ganham menos de US$ 2 por dia. Diante dessa realidade, para a OIT é fundamental promover uma capacidade produtiva diversificada, "ao invés de se limitar à liberalização do comércio". A OIT acredita também que "é preciso fortalecer as instituições do mercado de trabalho, ao invés de ignorar as normas aplicáveis", e que se deve utilizar a proteção social para promover o emprego de qualidade e o desenvolvimento, "não unicamente como rede de segurança para a população mais desfavorecida". Além disso, deve-se garantir uma "evolução equilibrada da renda para evitar os prejuízos que acarretam as desigualdades", reivindicou a organização em seu relatório. De fato, destacou que a desigualdade de renda cada vez maior "é um fato" que não afeta somente às nações em desenvolvimento, mas também os países desenvolvidos.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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