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Aécio associa Marina ao PT e diz que candidata vem do mesmo núcleo que governa o Brasil.

Publicada em 04 de Setembro de 2014 �s 18h51


BELO HORIZONTE - Em queda nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, adotou a estratégia de associar a candidata Marina Silva (PSB) ao PT, partido do governo. Em discurso a políticos de Minas, ele acusou Marina e Dilma de fazer um “silêncio obsequioso” diante das denúncias do mensalão. Aécio, que já chegou a dizer que Marina copiava seu programa de governo, afirma agora que tanto a candidata como a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição, estão no mesmo campo e que a candidatura tucana representa a "travessia segura".

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- Eu estava lá denunciando o mensalão - disse Aécio, afirmando que apoiou o plano Real e a lei de Responsabilidade Fiscal: - As nossas adversárias não estavam desse lado. Estavam contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e nos brindaram com um obsequioso silêncio no momento em que as mais graves denúncias surgiram sobre malfeitos do governo federal.

O candidato falou sobre o escândalo para uma plateia de tucanos em Belo Horizonte, onde ainda corre nos tribunais o julgamento do mensalão atribuído a integrantes de seu partido e ao publicitário Marcos Valério.

- A verdade é que começam a aparecer algumas semelhanças entre a candidatura oficial e a candidatura oriunda do PT que se apresenta agora no campo oposicionista. O Brasil não está preparado para novas aventuras. Não dá para jogarmos com o time da segunda ou terceira divisão - disse o tucano.

A declaração de Aécio ocorreu minutos depois de Marina, sofrendo ataques de PT e PSDB, se comparar ao ex-presidente Lula em seu programa de rádio. A propaganda também criticou a postura dos rivais. “No rádio e na TV, os adversários de Marina partiram para o ataque. Mas Marina está vacinada contra ataques”, disse uma voz no programa, para depois passar a palavra para a própria candidata.

— Eu vi muita gente desqualificando o Lula. O intelectual tinha que dar o aval para o operário se colocar como presidente da República — disse a ex-senadora — Esqueceram muito rápido do que nós tivemos que passar, mas eu não esqueci, o povo brasileiro não esqueceu.

Questionado se partiria para o ataque direto a Marina, que segundo as pesquisas de intenção de voto está em empate técnico com Dilma, Aécio sinalizou que a campanha pode endurecer o discurso:

- O Brasil não merece um novo quadro de insegurança. E é esse alerta que eu vou fazer Brasil afora - disse Aécio, para quem Marina traz "boas intenções", mas "vem do mesmo núcleo que vem governando o Brasil, o PT, e que lá atrás se posicionou contra tudo isso que defende (hoje).

Além de lembrar a origem política de Marina, o tucano disse que o programa de governo do PSB é "inexequível". O tucano minimizou o impacto das pesquisas de intenção de votos, que colocam Marina e Dilma em empate técnico, apontando para a vitória do PSB em um eventual segundo turno.

- Existe uma nova campanha. Até 30 dias atrás, nós tínhamos uma outra eleição, inclusive com outro candidato, que infelizmente foi vítima de um grave acidente e faleceu. Agora é uma nova campanha e o que nós temos de fazer é dizer que aquilo que nós defendemos a vida inteira é coerente com aquilo que nós praticamos lá atrás. Nossa vitória é essencial para que o Brasil não viva um novo risco, uma nova aventura - disse o candidato.

Para Aécio, o país vive danos do improviso do governo Dilma, e a candidata Marina seria nova aventura. Ainda segundo o tucano, a população estaria "assustada com a possibilidade de um novo improviso".

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Aécio retornou nesta quinta-feira à Minas Gerais, estado que governou, para o que chamou de "arrancada" de sua campanha. No estado, o candidato tucano Pimenta da Veiga subiu oito pontos segundo a pesquisa Datafolha divulgada hoje, mas continua atrás do candidato do PT, o ex-ministro Fernando Pimentel (32 a 24), para quem perderia em um eventual segundo turno, segundo a mesma pesquisa, por 41 a 28 pontos.

Para reanimar a campanha tucana, que esta semana anunciou a demissão de centenas de colaboradores, o PSDB reuniu em Belo Horizonte prefeitos de todo o estado. Depois do encontro com os dirigentes dos municípios, Aécio participou de almoço com parlamentares e seguiu em campanha para o interior do estado.

No encontro com os prefeitos, que reuniu centenas de pessoas, parlamentares e dirigentes do PSDB cobraram empenho dos aliados nos municípios. O prefeito de Barbacena, Antonio Andrada, citou o avô de Aécio, Tancredo Neves, para dizer "não podemos nos dispersar".





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Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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