Os candidatos que farão os três dias de provas da segunda fase da Fuvest 2014 no prédio da engenharia civil da USP (Universidade de São Paulo) dizem estar tranquilos para as dez questões discursivas de português e para a redação deste domingo (5).
O exame acontecerá até a próxima terça-feira (7). Em todos os dias, os estudantes terão 4h para realizar as provas.
O casal de namorados Bruno Braga, 17, e Giulia Tessitore, 17, vieram ao mesmo local de prova na zona oeste de São Paulo e estão otimistas quanto ao desempenho de hoje. Ele está tentando uma vaga em economia e ela em direito
"Eu acho que hoje é o dia mais tranquilo. Temos quatro horas para fazer a prova, sem correr", diz Bruno. "Estou desde o começo do ano me matando para estudar. Nas férias, deixei de sair na maioria das vezes, me dediquei aos estudos, e fiz um terceiro ano de ensino médio bem focado".
A parceira acredita ser amanhã (6) o melhor dia, com questões das outras disciplinas, mas acredita ir bem neste domingo. "Hoje só são dez questões e a redação, então acho que sobra mais tempo", analisa Giulia, que diz ter certa dificuldade com a dissertação.
Os dois não apostam em temas para a redação, mas acreditam que possa cair algo abstrato, diferentemente do ano passado, quando foi proposto que os candidatos elaborassem um texto sobre consumismo.
Já Felipe Muniz, 18, veio do Rio de Janeiro para prestar a segunda fase da Fuvest 2014. Ele já havia prestado o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e a Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), onde acredita ter ficado em quarto lugar no curso de economia -- o resultado oficial será divulgado no dia 27 de janeiro. Na Fuvest, ele quer o curso de engenharia naval.
"Eu estudei no colégio Cruzeiro, e basicamente foi com ele que fiz minha preparação para a prova", conta. Ele afirma ainda que costuma ir bem nas provas de humanas, como geografia e história, mas português é seu ponto franco. Apesar disso, ele veio confiante. "Não estou com medo da redação, vim tranquilo para a prova".
Candidato ao curso de relações internacionais, Renan Felip, 18, se preparou durante um ano fazendo simulados e provas anteriores no cursinho. Para ele, o dia de hoje deve estar mais fácil do que a primeira fase da Fuvest. "Essa primeira etapa foi muito difícil, acho que vai estar melhor agora. Espero que caia na redação algo sobre a espionagem dos Estados Unidos", diz.
Mônica Tamura, 20, que pretende cursar engenharia agronômica, acredita que a redação abordará problemas sociais ou fará relação com os protestos que acontecerão nos meses de junho e julho de 2013.
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