Publicada em 28 de Novembro de 2012 �s 13h35
A cada cinco mortes, quatro são de pessoas do sexo masculino. O dado do Ministério da Saúde, na faixa etária de 20 a 30 anos, é apenas uma das ilustrações sobre a situação da saúde do homem no país. A resistência em procurar os serviços básicos de saúde ainda é o fator que mais contribui para essa situação.
A declaração é da técnica do Ministério da Saúde, Michelle da Silva, durante apresentação na I Oficina Estadual da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, realizada, nesta quarta-feira (28), em Teresina, no Diferencial Buffet.
Durante a abertura do evento, a diretora da Unidade de Vigilância em Saúde, Telma Evangelista, comentou sobre uma resistência cultural do papel que o homem considera ocupar dentro da família. “Há quem diga que andar em porta de posto de saúde é coisa de mulherzinha, e não é assim que deve ser”, afirma.
A programação da oficina inclui a situação da saúde do homem no Estado, a interface da saúde do homem dentro da atenção básica, além da apresentação exitosas dos municípios de Teresina, Piripiri, Picos, Floriano e Parnaíba.
O número da população masculina no Brasil é três vezes maior que a população total do Uruguai, onde as doenças que mais atacam a saúde masculina são acidente cardiovascular, infarto, doença mental, câncer, colesterol e pressão alta. Entretanto, as causas externas, de agressões e acidente de trânsitos são as maiores causas de óbitos