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Papa Francisco afirma ser contra a legalização de qualquer tipo de droga

Publicada em 20 de Junho de 2014 �s 15h25


O papa Francisco e o Grão-Mestre da Ordem Soberana de Malta, Fra Matthew Festing, trocam presentes em audiência privada na biblioteca do Vaticano. O papa Francisco e o Grão-Mestre da Ordem Soberana de Malta, Fra Matthew Festing, trocam presentes em audiência privada na biblioteca do Vaticano. Imagem: dfq3erq34O papa Francisco e o Grão-Mestre da Ordem Soberana de Malta, Fra Matthew Festing, trocam presentes em audiência privada na biblioteca do Vaticano. O papa Francisco definiu a legalização das drogas recreativas como um experimento falho enquanto emprestou sua voz para falar sobre o assunto nesta sexta-feira (20), durante debate que está sendo travado dos Estados Unidos ao Uruguai. Francisco disse aos delegados presentes em uma conferência sobre a repressão às substâncias em Roma que mesmo medidas limitadas para legalizar as drogas recreativas "não são apenas altamente questionáveis do ponto de vista legislativo, como também não conseguem produzir os efeitos desejados." Da mesma forma, segundo o pontífice, proporcionar a viciados drogas são apenas "um meio velado de se render ao fenômeno". "Deixe-me dizer isso nos termos mais claros possíveis", disse ele. "O problema do uso de drogas não se resolve com drogas!." Francisco descreveu a dependência de drogas como um mal e se reuniu com viciados em várias ocasiões. Quando ele era arcebispo de Buenos Aires, por exemplo, ele dedicou grande parte de seu cuidado pastoral aos viciados. No mês passado, a Argentina, país vizinho ao Uruguai, abriu o caminho para as vendas legais de cigarros de maconha em farmácias. O uso recreativo da maconha foi legalizada ainda nos estados do Colorado e Washington nos Estados Unidos, enquanto Oregon poderá votar sobre a questão este ano. Com esses sucessos, o movimento de legalização da maconha está ganhando força das Américas até a Europa e o norte da África, onde funcionários estão ansiosos para perseguir políticas que incidem sobre a promoção da saúde pública, em vez de combater os traficantes de drogas. Mas Francis enfatizou nesta sexta que os problemas do uso de drogas subjacentes devem ser abordados, incluindo a desigualdade social e a falta de oportunidades para os jovens. Para rejeitar as drogas ilegais, disse ele, "é preciso dizer "sim" à vida, "sim" ao amor, "sim" à educação, "sim" a mais oportunidades de emprego. Se dissermos "sim" a todas as coisas, não haverá espaço para as drogas ilícitas, para o abuso de álcool, para outras formas de vício."

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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