Piaui em Pauta

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Tecnologias que a humanidade não verá tão cedo

Publicada em 26 de Agosto de 2012 �s 18h16


Desenho mostra como seria o funcionamento do produto patenteado Desenho mostra como seria o funcionamento do produto patenteado Embora algumas ideias de conceitos e protótipos tecnológicos tenham considerável potencial para se tornarem aplicáveis, algumas delas ainda são inviáveis. Confira a lista que o TechTudo separou com cinco tecnologias às quais a humanidade não terá acesso tão cedo. Implante cerebral que lê mentes   A Samsung registrou a patente de uma tecnologia de implante cerebral que seria capaz de ler mentes. O aparelho transferiria informações psicológicas e patológicas internas para dispositivos eletrônicos externos. Imagem: DivulgaçãoDesenho mostra como seria o funcionamento do produto patenteado De acordo com o gráfico criado pelo site Patent Bolt, o implante cerebral funcionaria através de um dispositivo e um transmissor principal, localizado na parte central do corpo da pessoa, responsável pelo envio das informações para um receptor externo. Seria possível, por exemplo, criar um aplicativo para smartphone que receberia dados como “você está estressado” ou “você está com sono”.   Embora a Samsung tenha registrado uma patente do projeto, não há previsão de quando ele será desenvolvido.   HDs do futuro   Pesquisadores das universidades de Leeds e Tóquio criaram uma tecnologia de armazenamento de dados para HDs que utiliza uma variedade de bactérias. Esses microorganismos ingerem ferro e produzem magnetita - o mineral natural mais magnético da Terra. Imagem: DivulgaçãoBactérias poderiam aumentar o espaço de um HD a partir da sua multiplicação  Ao remover uma proteína responsável pela transformação do ferro em magnetita, os pesquisadores criaram um substrato, com aspecto de tabuleiro de xadrez, alternando quadrados com a proteína e outros sem ela. Cada espaço com a proteína é equivalente a um bit magnético e é a partir daí que os dados podem ser escritos e lidos.   O projeto com o uso das bactérias visa desenvolver uma tecnologia mais eficiente e limpa na produção de discos rígidos. Segundo os pesquisadores, a estimativa é que, a partir do reordenamento desses microorganismos, seja possível particionar um disco, bem como fazer “crescer” uma nova lâmina, no caso do HD esgotar seu espaço. Não há informações, contudo, de quando o sistema será aplicado. Privada conceitual examina e diagnostica a urina do usuário   Quatro designers asiáticos, Lucy Jung, Do Hyung Kim, Jee Young Kim e Green Kim, criaram o conceito de uma privada bastante inusitada. Interativa, a Toilet, além de examinar a urina do usuário, daria o diagnóstico de seu estado. Imagem: DivulgaçãoGráfico mostra como funciona a privada interativa Para a GP Toilet funcionar, o usuário precisaria, após urinar, clicar num display na parte traseira da privada, na opção “Health Check”. O recurso seria responsável por ativar sensores capazes de coletar amostras do líquido e, em um prazo de cinco segundos, diagnosticar seu estado.   O sistema de privada, que seria a forma mais rápida e prática de realizar um exame de urina, não passa de um conceito, ou seja, não há expectativas de vê-lo, de fato, operante. Transporte do futuro   Um projeto de transporte em tubos faria com que seus tripulantes pudessem “dar a volta ao mundo” em impressionantes seis horas. O conceito Evacuated Tube Transport, um tipo de cápsula, alcançaria uma velocidade de 6.500 km/h. Imagem: DivulgaçãoImagem conceitual de como seriam as acomodações do tubo super rápido O veículo seria uma forma de transporte “mais rápida, barata e silenciosa do que trens ou aviões”. Os tubos, que suportariam até seis passageiros, não perderiam velocidade por conta do ar e do atrito. Os passageiros poderiam, por exemplo, fazer uma viagem de New York a Pequim em apenas duas horas. Apesar do conceito ter feito muito sucesso entre internautas entusiastas, após o vídeo que explica o projeto ter sido divulgado no YouTube, a ideia desse transporte parece consideravelmente inviável. Exploração de Marte por naves em impressoras 3D   A NASA divulgou recentemente que pretende explorar Marte com naves feitas em impressoras 3D. O objetivo é imprimir, por meio de impressoras tridimensionais, sondas marcianas em folhas finas semelhantes ao papel. Para a pesquisadora do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, Kendra Short, as sondas seriam “basicamente ‘folhas de papel’ com circuitos eletrônicos impressos. Elas flutuariam na atmosfera marciana e coletariam dados”. A principal vantagem do projeto, segundo Kendra, é sinalizar uma significante redução de custos nos investimentos com equipamentos lançados ao espaço.   Embora a cientista acredite que a tecnologia de impressão tridimensional seja capaz de evoluir em um tempo relativamente curto, em termos de engenharia aeroespacial, a estimativa mais otimista prevê um prazo de, no mínimo, dez anos para o projeto se tornar realidade.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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