Publicada em 29 de Janeiro de 2013 �s 15h46
A alta de preços em 2012 não passou despercebida. Há quem tenha notado no setor de Alimentação, com as frutas e verduras, ou ainda no setor de Serviços Pessoais, onde livros, cabeleireiros, manicures e serviços domésticos oneram mais o bolso. Segundo a Fundação CEPRO, responsável pelos estudos sobre o Custo de Vida na cidade de Teresina, o Índice de Preços ao Consumidor – IPC, na capital durante o ano passado mostrou crescimento de 7,40%, valor superior ao ano anterior, que foi de 5,03%.
As maiores pressões ocorreram nos grupos Alimentação (11,55%) e Serviços Pessoais (9,55%). Os produtos alimentícios que mais oneraram o bolso do consumidor em 2012 foram: tomate (44,59%); farinha de mandioca (38,98%); banana (26,94%); melancia (25,89%); leite pasteurizado (19,46%); arroz (14,76%); feijão (14,93%) e café me pó (13,49%).
Quanto ao grupo Serviços Pessoais, os itens que vieram a pressionar no ano de 2012, foram: cigarro (31,45%); empregado doméstico (14,13%); livros de 1º e 2º grau (11,40%); isqueiro descartável (10,67%); mensalidades escolares (9,72%) e cabeleireiro/barbeiro (8,29%).
De acordo com o economista da Fundação Cepro, Manoel Moedas, no ano de 2011, o IPC da cidade de Teresina registrou crescimento médio de 5,03%. “As maiores pressões naquele ano apresentaram-se nos grupos Serviços Pessoais e Vestuário, com variações de 7,45% e 6,63%, respectivamente”, compara o economista, afirmando ainda que em 2012, o setor de Alimentação teve aumentos significativos em cada mês.
A variação de acordo com cada grupo componente da estrutura de pesquisa pesou da seguinte forma: Alimentação (11,55%); Serviços Pessoais (9,55%); Transportes (5,39%); Saúde e Cuidados Pessoais (5,27%); Vestuário (3,86%); Habitação (2,46%) e Artigos de Residência (0,67%). Custo e variação da Cesta Básica em 2012
A cesta básica mostrou, em 2012, incremento de 14,23%. O maior crescimento ocorreu em dezembro/12, com variação de 3,92%. Na relação entre a cesta básica e o salário mínimo, o maior peso também foi constatado em dezembro/12, com variação de 36,82%, enquanto que em fevereiro do ano passado, esse custo para o trabalhador teresinense onerou apenas 31,82% do salário mínimo.