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Bilionário iraniano executado por fraude tinha negócios no Brasil

Publicada em 25 de Maio de 2014 �s 11h00


De acordo com a agência de notícias AP, Khosrav possuía um vasto império formado por mais de 35 empresas espalhadas pelo mundo. De acordo com a agência de notícias AP, Khosrav possuía um vasto império formado por mais de 35 empresas espalhadas pelo mundo. O empresário iraniano bilionário, Mahafarid Amir Khosrav, foi executado neste sábado (24) após condenação por envolvimento em um esquema de fraude financeira que ultrapassou R$ 5,8 bilhões, informou a imprensa do país. O escândalo foi considerado o maior do Irã desde a Revolução Islâmica em 1979. Imagem: DivulgaçãoDe acordo com a agência de notícias AP, Khosrav possuía um vasto império formado por mais de 35 empresas espalhadas pelo mundo. De acordo com a agência de notícias AP, Khosrav possuía um vasto império formado por mais de 35 empresas espalhadas pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde atuava no ramo de importação de carnes. O empresário foi condenado pela Corte Suprema do país por apresentar documentos falsos e assim obter crédito financeiro em um dos principais bancos nacionais, o Saderat. Com o dinheiro das operações, Khosrav comprava títulos de empresas estatais, incluindo a poderosa Khuzestan Steel Co., maior produtora de aço do Irã. Conforme noticiado localmente, o advogado do empresário, Gholam Ali Riahi, se mostrou surpreso ao saber da sua morte. — Eu não tinha sido informado sobre a execução do meu cliente. Todos os bens do meu cliente estão à disposição do gabinete do procurador. A fraude teria iniciado em 2007 e um total de 39 réus foram condenados no caso. Quatro pessoas receberam a pena de morte, dois envolvidos foram condenados a prisão perpétua o resto recebeu sentenças de até 25 anos de prisão. Após a fraude ser revelada, em setembro de 2011, Mahmoud Reza Javari, diretor-geral do maior banco estatal iraniano, o Melli, renunciou ao cargo e em seguida fugiu para o Canadá. As autoridades iranianas pediram sua prisão por meio da Interpol, o que nunca ocorreu. Segundo a imprensa local, que cita a polícia canadense, "é possível que o foragido tenha fugido para a América do Sul ou países do Caribe". O Irã, com 676 execuções em 2011, foi o segundo país do mundo com mais aplicações da pena de morte, atrás da China e à frente da Arábia Saudita, segundo organizações internacionais. O Irã, um estado teocrático muçulmano xiita, é regido por uma interpretação da lei islâmica (Sharia), pela qual se condena à morte os assassinos, estupradores e traficantes.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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