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Campos diz que pretende fazer reformas política e tributária em duas etapas, se eleito

Publicada em 31 de Julho de 2014 �s 20h30


 O candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, disse na noite desta quarta-feira que pretende fazer as reformas política e tributaria assim que assumir, mas que ambas serão feitas em dois momentos. Segundo ele, não dá para discutir reforma política em véspera de eleição, pois os candidatos não querem estipular regras que os prejudiquem. Para Campos, a primeira medida é definir o fim da reeleição e mandatos coincidentes. - O primeiro, de imediato, a meu ver, compromisso de reforma política é o fim da reeleição com mandatos coincidentes de cinco anos. Com isso, você cria partidos nacionais no Brasil. Somente após essa etapa, Campos disse que é possível se criar um ambiente favorável para debater outras etapas da reforma. - Com o sistema de governo, modo de financiamento, se é voto em lista, se é voto distrital, misto, no segundo momento, já com um novo Congresso, se pode fazer esse tipo de debate. O ex-governador pernambucano afirmou que vai evitar o que aconteceu com os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula, que tiveram a iniciativa de fazer a reforma tributária frustrada pela oposição dos refeitos e governadores.? - Vou enviar num primeiro momento ao Congresso Nacional a reforma tributária do Brasil para que se tenha um sistema tributário de classe mundial. Onde haja simplificação de procedimento, onde não haja oneracão do investimento, com ?princípios que tornam o sistema tributário mais saudável.? Mas afirmou que, para evitar críticas dos contrários à proposta, vai fazer a reforma em duas etapas e criar um fundo para a passagem do atual modelo para o novo formato. - Não dá para fazer a reforma em 2015 e toda a ela valer para 2016.?Precisamos fazer a reforma, aprovar e combinar que ela entrará em vigor por partes, constituindo um fundo de transição, como se fez em outras nações do mundo que construíram reforma tributaria. Eduardo Campos ?participou de evento de apoio à candidatura a governador da coligação "Muda Brasil, Muda Santa Catarina", do senador tucano Paulo Bauer, que como candidato ao Senado o deputado Paulo Bornhausen, do PSB. Bauer não esteve presente por problemas de saúde na família. Campos voltou a dizer que vai governar com a sociedade, porque o modelo atual de governo ?não tem mais dialogo com a população. - E quando você tem um governo que se entrega, você tem apoio político das casas legislativas. Tive um governo com 90% de aprovação e 70% de apoio na Assembleia Legislativa. O que é estranho é um governo como o da Dilma, que tem 30% de apoio na sociedade e quase 90% de apoio nas casas legislativas, e esse apoio não funcionar para votar, porque ela passou um ano sem conseguir aprovar nada no Congresso.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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