Publicada em 11 de Fevereiro de 2015 �s 10h53
A Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas (CEDrogas) está realizando visitas técnicas às comunidades terapêuticas para conhecer de perto o trabalho dessas entidades que atuam no tratamento de dependentes químicos. Nessa terça-feira (10), a visita foi às Comunidades Terapêuticas da& Fazenda da Paz.
O coordenador explicou que estas visitas são necessárias para conhecer in loco o trabalho e os espaços onde os acolhidos fazem a recuperação, tendo em vista que, atualmente, o Estado financia 158 vagas nessas instituições e já anunciou que lançará em março um edital que ampliará para 500 vagas e que o planejamento da pasta visa o apoio de forma integrada para reduzir o número de dependentes químicos no Estado do Piauí.
“Já visitamos além da Fazenda da Paz, as Comunidades Betesda e Padre Pio. A ideia é visitar todas as comunidades terapêuticas piauienses para conhecer tudo desde a estrutura, as oficinas de qualificação, os horários de funcionamento e o programa terapêutico. E tenho discutido também com os representantes das entidades sobre a política sobre drogas adotada. Depois do carnaval vamos instensificar as visitas”, explica.
O coordenador geral da Fazenda da Paz, Célio Barbosa, disse que tem sentido uma boa abertura da CEDrogas no sentido de trabalhar junto com as Comunidades Terapêuticas. “Esse olhar de integração, da formação de uma rede de atendimento ao dependente químico desde a prevenção até a reinserção social, é o que vai ajudar a diminuir o número de dependentes químicos no Piauí”, enfatiza.
As comunidades terapêuticas estão em processo de regulamentação, tramita no Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad), uma resolução para o Marco Regulatório que deve doutrinar sobre as boas condutas dessas instituições. Sâmyo Falcão, da CEDrogas, explicou que é a favor da regulamentação, porque vai beneficiar principalmente os dependentes químicos e suas famílias, pois vão ter certeza que estas instituições estão aptas para desenvolver um bom trabalho.
“As comunidades terapêuticas são iniciativas louváveis, um trabalho bonito de recuperação de vida. É perceptível o quanto têm dado certo, principalmente ao conversarmos com os residentes. Há uma mudança de vida e reinserção social, muitos deles retornam para trabalhar na Comunidade ou ser voluntário, mantendo sempre a sobriedade”, disse.
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