Piaui em Pauta

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Com mortos dos dois lados, Ucrânia caminha rumo à guerra

Publicada em 06 de Maio de 2014 �s 20h40


Pró-russo se posiciona em um posto de controle na cidade de Slaviansk, no leste da Ucrânia Pró-russo se posiciona em um posto de controle na cidade de Slaviansk, no leste da Ucrânia No  momento em que os dois lados do conflito ucraniano estão enterrando os seus mortos, os que defendem uma Ucrânia unida e aqueles que apoiam a Rússia estão trocando acusações mútuas sobre a devastação do país. A terça-feira foi mais tranquila que os últimos dias no leste e no sul da Ucrânia, mas no começo da noite houve atos de violência na cidade portuária de Mariupol, no leste, de acordo com a mídia local. saiba mais Ucrânia: combates intensos deixam mortos em Slaviansk Dezenas morrem em incêndio no Sul da Ucrânia após conflitos Ucrânia lança ofensiva para retomar cidade ocupada Separatistas ocupam segunda capital regional na Ucrânia Rússia procura Terceira Guerra Mundial, diz premier da Ucrânia Leia mais sobre Crise na Ucrânia O website www.0629.com.ua postou fotos de pneus em chamas fora do prédio da câmara municipal, que já tinha sido ocupada por manifestantes pró-Rússia, e fumaça espessa sobre o centro da cidade. Algumas ruas foram isoladas por ônibus ou paredes de pneus e tiros foram ouvidos perto de uma base militar. Imagem: ReutersClique para ampliarPró-russo se posiciona em um posto de controle na cidade de Slaviansk, no leste da UcrâniaEm Kramatorsk, que está sob o domínio dos separatistas no leste e aonde tropas ucranianas avançaram no fim de semana, o caixão de uma enfermeira de 21 anos foi conduzido pelas ruas isoladas por barricadas de pneus e troncos de árvores na segunda-feira. Cravos vermelhos espalhados pela rua marcavam o trajeto. Na Igreja da Santíssima Trindade, sete padres conduziam as orações dos enlutados em homenagem a uma mulher morta por balas de alto calibre, que os habitantes locais acreditam terem sido disparadas por soldados ucranianos. "Por que eles atiram em nós? Por que não queremos viver com fascistas?", indagou o fotógrafo Sergei Fominsky, de 58 anos, acompanhado por sua mulher na igreja. "Não somos escravos. Não nos curvamos a ninguém". Em Odessa, uma cidade portuária multiétnica no Mar Negro onde mais de 40 foram mortos na sexta-feira, pessoas carregavam o caixão aberto de Andrey Biryukov de uma van até a esquina onde ele foi morto por tiros. Foi o dia mais violento desde que a revolta de fevereiro derrubou o presidente ucraniano pró-Rússia Viktor Yanukovich.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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