Publicada em 07 de Agosto de 2013 �s 16h35
Cesta Básica (Foto:Divulgação)
Enquanto nos meses de maio e junho a queda notificada no valor da cesta básica foi de (-0,46%) e (-0,37%), respectivamente, no mês de julho de 2013, o Custo da Cesta Básica registrou queda de 2,55%. Os principais responsáveis pela deflação registrada foram os seguintes produtos: tomate (-15,14%), açúcar-cristal (-3,82%), óleo vegetal (-1,60%), banana (-1,45%), feijão (-1,32%), farinha de mandioca (-1,31%), arroz (-0,52%) e carne bovina de 2ª (- 0,38%).
Segundo pesquisadores da Fundação Cepro, a Cesta de Produtos Básicos - definida nos termos do Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938 – é considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo e custou ao teresinense, ao longo do mês de julho de 2013, a importância de R$ 245,58. “Esse custo leva em consideração os doze produtos da cesta básica, a quantidade necessária de cada produto para o consumo mensal de uma família de quatro pessoas, em média, e ainda o peso relacionado a cada produto”, explica o economista Manuel Moedas, afirmando ainda que em cima desse fator de pesos e custos é feita uma média ponderada.
Seguindo esta mesma linha de raciocínio, o economista afirma que é importante ressaltar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador teresinense, que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram em julho de 2013, o percentual de 36,22% de seu valor absoluto.
Comportamento anual Os resultados apresentados na pesquisa sobre o Custo da Cesta Básica em Teresina apresentam, ainda, os valores relacionados aos produtos da cesta e seu comportamento nos últimos doze meses. Nesta análise, os números mostram que o açúcar cristal foi o produto com maior deflação nos últimos doze meses, registrando queda de 5,26%, seguido do feijão, com queda de 4,20%.
Enquanto isso, produtos como a farinha de mandioca, a banana, o tomate, o leite pasteurizado, o pão e o arroz apresentaram inflação anual acima da média, chegando a 59,44% (farinha). No caso do tomate, que tem grande repercussão na mesa do brasileiro, embora venha apresentando deflação nos últimos meses, ainda registra inflação anual de 21,26%.
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