Piaui em Pauta

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Reunião aconteceu no Gabinete da Defensora Pública Geral.

Defensoria Pública e Comitê do Plano Juventude Viva traçam estratégias

Publicada em 04 de Novembro de 2014 �s 16h46


A defensora pública geral do Estado do Piauí, Norma Lavenére, recebeu nesta terça-feira (4) representantes do comitê gestor do Plano Juventude Viva que trataram sobre políticas públicas de enfrentamento à violência contra a juventude negra.

A reunião aconteceu no Gabinete Geral da DPE-PI e contou com a participação dos defensores públicos, Alzira Motta e Bona Soares, corregedora geral da DPE-PI; Igo Castelo Branco Sampaio, coordenador do Núcleo Especializado de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, Dárcio Rufino de Holanda, da coordenação do Tribunal do Júri; Glícia Rodrigues Batista Martins, diretora Criminal da DPE-PI e os integrantes do comitê pesquisador Marcondes Brito, consultor do Comitê; além das técnicas Tâmara Feitosa Oliveira, Luzia Raquel Gomes da Silva Melo e Assunção Aguiar.

A reunião com a Defensoria Pública fez parte de uma série de encontros que o comitê está desenvolvendo junto a instituições públicas e segmentos da sociedade civil, como representantes das comunidades periféricas carentes, com o objetivo de diagnosticar o mapeamento das ações desenvolvidas, assim como pactuar possíveis ações e parcerias.

“A radiografia do mapa da Violência no Brasil mostra que a juventude está no topo e a juventude negra especificamente sofre mais violência que a branca, algo em torno de 320%, por isso a criação do Comitê, que tem como estratégia a elaboração de um plano, o Juventude Viva, no qual articulará ações do município, do Estado e do Governo Federal, além da sociedade civil, almejando a garantia de direitos, e prevenindo a violência que atinge de forma preocupante a juventude em todo o país”, disse Marcondes Brito, consultor do comitê.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Juventude, mais de 60% dos homicídios ocorridos entre 2012 e 2013 tiveram como vitimas jovens negros e de baixa renda. Teresina também é a capital em que mais se consome álcool entre os jovens. 

O coordenador do Núcleo Especializado de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, defensor público Igo Castelo Branco Sampaio, louvou a iniciativa do Comitê e destacou o papel da Defensoria nesse trabalho. “A Defensoria está avançando muito nessas questões ligadas às comunidades e quer avançar mais ainda. É a nossa obrigação servir e cremos, assim como vocês que integram o Comitê, que a finalidade dele vai para além da criação do Plano: é resolver o já. Vamos somar, fortalecendo a instituição nesse se abrir mais ainda para a comunidade”, disse.

A defensora pública geral, Norma Lavenère, falou da riqueza do trabalho junto às comunidades e se mostrou sensibilizada com a proposta do comitê. “Vocês não imaginam o oxigênio que temos ao sermos buscados para fazer parte desse trabalho. Eu não concebo a Defensoria Pública  longe da comunidade. Por isso precisamos sempre de planos de governo e de políticas públicas que nos aproximem cada vez mais dessas pessoas. Precisamos ver cada vez mais os defensores públicos como agentes políticos de transformação social. Agentes de cidadania. Em um primeiro momento a Defensoria hoje, pode ajudar o comitê atuando em um papel de diálogo com as comunidades e, em um segundo momento, na atuação mais especificamente judicial, com um olhar mais focado na  questão da violência contra a juventude, sendo em especial na juventude negra”, destacou. 



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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