Publicada em 11 de Junho de 2013 �s 17h18
A Agência de Fomento e Desenvolvimento do Estado do Piauí S.A – Piauí Fomento participou, nos dias 5 e 6 de junho, do seminário "O papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento no Desenvolvimento Regional e o Fomento ao Investimento Privado de Longo Prazo", promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e pela Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ABDE. O evento aconteceu em Brasília.
A Agência de Fomento e Desenvolvimento do Estado do Piauí S.A – Piauí Fomento foi representada pelo diretor de Operações, Francisco Coqueiro. Ele afirmou que estavam presentes praticamente todas as Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFD), que agrega bancos públicos federais, bancos de Desenvolvimentos de estados, bancos Cooperativos e Agências de Fomento.
“O seminário se dividiu em 3 etapas: a primeira foi o lançamento da Carta ABDE, que tem como objetivo apresentar ao governo, em âmbito federal e estadual, uma agenda que contemple o aprimoramento de processos e de normas que afetam diretamente o desempenho do Sistema Nacional de Fomento (SNF) e promova o desenvolvimento, em todas as suas esferas – econômica, social e ambiental. A Agenda contempla seis eixos principais para que o SNF seja fortalecido: 1) Mobilização das IFDs para um política nacional de desenvolvimento; 2) Articulação e Interlocução; 3) Funding: 4) Adequação do Marco Regulatório; 5) Garantia; 6) Tributação”, falou Coqueiro.
De acordo com ele, a segunda etapa das discussões foram como as Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) estão levando o crédito para áreas e setores que não são contemplados pelas instituições financeiras comerciais e privadas. Para tanto, as IFDs contam com o apoio dos governos estaduais que alocam recursos em Fundos Estaduais com a finalidade de que o crédito possa chegar, de forma acessível, dos mais simples empreendimentos até empreendimentos inovadores nos locais mais longínquos do país.
Na sua última parte, o seminário abordou como o capital privado pode e está participando de Investimento de Longo Prazo, através de programa de Parceria Público- Privadas (PPPs), e estruturação de Fundos como: Fundo de Investimento em Participações (FIP), e FIDCs – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). As PPPs, devido ao grau de complexidade, de decisão política e conhecimento técnico, são no país muito tímidas, quando comparadas com o seu grau de importância, como foi apresentado no seminário.
Para Francisco Coqueiro, o seminário foi importante inicialmente por mostrar que as Agências de Fomento de todo o país se tornaram as responsáveis pelo desenvolvimento de um setor importante da economia os pequenos empreendedores. “As Agências de Fomento são porta de entrada para pessoas e empresas que não têm acesso ao crédito usualmente disponível no mercado. No evento foi mostrado que os Governos Estaduais por meio das Agências estão levando estes créditos para o mercado, através da utilização de fundos estaduais, que contemplam também as pequenas e médias empresas”, finalizou.