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Exames indicam caso atípico de vaca louca em MT

Publicada em 10 de Maio de 2014 �s 08h09


Exames feitos no laboratório referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na Inglaterra, para apontar a tipificidade do caso de vaca louca em Mato Grosso, não apresentaram diagnóstico conclusivo para a classificação. É o que afirmou, em nota, nesta sexta-feira (09) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na nota, o governo reporta às explicações da OIE após conclusão dos exames. "Todas as características do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrado no Estado de Mato Grosso, indicam se tratar de um caso atípico, apesar de não haver um diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento". saiba mais Após vaca louca, Brasil vai intensificar fiscalização no gado Brasil ameaça ação na OMC sobre restrições por vaca louca Governo confirma que não houve caso de vaca louca no Brasil Leia mais sobre Vaca louca no Brasil Conforme o governo brasileiro, "todas as informações observadas e o exame (immunopathology) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade". Desde a confirmação da doença, pelo menos dois países decidiram impor embargos temporários à carne. O primeiro a restringir as compras do Brasil pelo período de 180 dias foi o Peru, cujas importações se resumem à miúdos de bovinos, expressando pouco peso na balança comercial. Já o Egito decidiu impor embargo, também por seis meses, à carne de Mato Grosso. Na pauta das exportações mato-grossenses do complexo (tanto in natura quanto industrializada) o volume destinado ao país representou 10,1% da receita total e outros 13,6% em volume. O animal A fêmea doente era criada em uma propriedade rural de Porto Esperidião, mas apenas no frigorífico em São José dos Quatro Marcos apresentou os sintomas, após ser encaminhada ao abate, em 19 de março. O animal foi sacrificado e uma amostra de material encefálico encaminhada para avaliação. Tantos os exames feitos em laboratório agropecuário nacional (Lanagro) quanto na Inglaterra, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), acusaram a presença da proteína príon, que é o mal causador da doença. O Brasil ainda espera os resultados para a tipificidade do caso, ou seja, se foi típico ou atípico. O governo brasileiro afirma ser o episódio atípico, já que o animal criado a pasto não morreu em função da doença, mas a desenvolveu de forma isolada.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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