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Exército tailandês censura meios de comunicação após declarar lei marcial

Publicada em 20 de Maio de 2014 �s 07h13


Soldado tailandês guarda empresa de comunicação nesta terça-feira (20) na cidade de Chiang Mai Soldado tailandês guarda empresa de comunicação nesta terça-feira (20) na cidade de Chiang Mai Imagem: Wichai Taprieu/AP PhotoSoldado tailandês guarda empresa de comunicação nesta terça-feira (20) na cidade de Chiang Mai O Exército, que declarou a lei marcial durante a madrugada desta terça-feira (20) na Tailândia, pediu que todas as rádios e televisões do país alterem sua programação habitual para se conectar com os meios de comunicação militares "quando for solicitado". "Todas as emissoras de rádio e canais de televisão, tanto por satélite como a cabo, do governo ou privadas" serão afetadas pela decisão. Os militares garantem que esta medida serve para assegurar que todas as informações que cheguem ao público sejam verdadeiras, segundo o site do jornal "Bangkok Post". O canal "Blue Sky", que apoia as manifestações antigovernamentais, substituiu as imagens dos protestos que costuma exibir diariamente por uma mensagem que informa sobre o fim da transmissão. Os funcionários da companhia Thaicom Plc, proprietária do único satélite do país e responsável por operar a maioria dos canais de comunicação, foram solicitados a não comparecer ao trabalho, informou o "Bangkok Post". Em seu lugar, cerca de 100 efetivos militares ocupam as instalações da operadora, garantiu a fonte. Várias fotografias divulgadas nas redes sociais mostram a presença dos militares em outras emissoras locais, como a "PBS" e o "Canal 3". Lei marcial O chefe do Exército tailandês, Prayuth Chan-Ocha, declarou a lei marcial para garantir "a paz e a ordem" nos protestos populares nos quais morreram 28 pessoas desde o final do ano passado. Em um anúncio televisionado durante a madrugada, Prayuth disse que não se trata de um "golpe de Estado" e que o objetivo é evitar a violência entre os grupos de manifestantes rivais. O chefe do Exército que assumirá a partir de agora mais poderes para controlar a segurança, ordenou a dissolução do Centro para a Administração da Paz e da Ordem, exceto os membros do Exército, da Marinha e da Força Aérea. A Tailândia vive uma grave crise desde o golpe de Estado que derrubou o governo de Thaksin Shinawatra em 2006 com frequentes manifestações populares contra o Executivo que está no comando do país.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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