G7 pressiona Putin a reconhecer legitimidade do presidente eleito na Ucr�nia

Publicada em 05 de Junho de 2014 �s 20h20

O presidente Barack Obama e o primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, estabeleceram novas metas para a R�ssia nesta quinta-feira (5), dando a Moscou um m�s para atender as condi��es impostas sobre a Ucr�nia, ou novas san��es ser�o impostas. A decis�o foi anunciada em coletiva conjunta ap�s reuni�o da c�pula do G7, que foi rearranjada para excluir o presidente russo, Vladimir Putin, depois de suas a��es na Ucr�nia. De acordo com Cameron, para evitar san��es ainda mais duras, Putin deve atender a tr�s condi��es: reconhecer a elei��o de Petro Poroshenko, conter o avan�o de armas da R�ssia para a Ucr�nia e cessar seu apoio aos grupos separatistas pr�-russos concentrados no leste do pa�s. "Se essas metas n�o forem atendidas, ent�o as san��es setoriais seguir�o", disse Cameron, em p� diante de uma fileira de bandeiras americanas e brit�nicas. "O pr�ximo m�s ser� vital para julgar se o presidente Putin cumpriu essas etapas. E � isso que eu vou pedir ao Presidente Putin quando encontrar com ele mais tarde." Obama disse que os l�deres do G7 concordaram com as medidas por unanimidade. Mas eles n�o foram t�o expl�citos em declara��es escritas emitidas ap�s dois dias de reuni�es. Mais tarde, um assessor de Obama anunciou as san��es em potencial em termos diferentes dos informados por Cameron. "Se o Sr. Putin seguir esses passos, ent�o ser� poss�vel para n�s, a Europa e os pa�ses vizinhos recuperarmos a confian�a na R�ssia”, disse Obama. "Teremos a chance de ver o que o Sr. Putin far� durante as pr�ximas duas, tr�s, quatro semanas. Se ele permanecer no curso atual, j� indicamos os tipos de a��es que estamos preparados para assumir." Obama reconheceu que as chamadas san��es setoriais que atingiram setores-chave da economia russa poderiam ter um impacto ainda maior em toda a Europa por causa de la�os econ�micos com Moscou, e disse que n�o necessariamente espera que todos os pa�ses europeus concordem com essas a��es. "Minha esperan�a � que n�o precisemos exercer as san��es porque o Sr. Putin tomar� boas decis�es", disse Obama. Depois, o assessor de pol�tica externa de Obama, Ben Rhodes, disse que n�o tinha certeza se as san��es setoriais seriam adotadas para o n�o cumprimento dessas metas. "Vamos fazer uma an�lise de acordo com a situa��o. As san��es setoriais est�o no kit de ferramentas", disse Rhodes. Rhodes falou aos jornalistas enquanto o Air Force One voou para Paris, onde Obama jantou com o presidente franc�s Fran�ois Hollande. Os dois comeram no Le Chiberta, localizado em uma rua lateral � sa�da da famosa avenida Champs-Elys�es. Hollande planejou um segundo jantar nesta quinta com Putin para que os l�deres dos EUA e da R�ssia n�o tenham que se cruzar. As reuni�es de Putin com Cameron, Hollande e com a chanceler alem� Angela Merkel ilustram como os l�deres europeus e Obama t�m tomado estrat�gias diferentes para lidar com o presidente russo depois de tentar isol�-lo por seus movimentos na Ucr�nia, que inclui a anexa��o da pen�nsula da Crim�ia pela R�ssia. Obama n�o se encontrou frente a frente com Putin, mas disse que eles podem ter a oportunidade de conversar quando ambos participarem dos eventos de sexta-feira (6) em comemora��o ao 70 � anivers�rio do Dia D na Normandia, Fran�a. "H� um caminho para a R�ssia se envolver diretamente com o presidente Poroshenko. Ele deve tom�-lo", Obama disse, quando questionado sobre qual mensagem diria para Putin. "Se ele n�o o fizer, se ele continuar com a estrat�gia de minar a soberania da Ucr�nia, ent�o n�o teremos escolha a n�o ser responder." Obama alertou que o fato de Putin n�o denunciar o resultado da elei��o realizada na Ucr�nia no m�s passado pode ser um indicador de que Moscou est� se movimentando na dire��o certa. "Mas temos que ver o que ele faz, e n�o o que diz", acrescentou.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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