Publicada em 07 de Julho de 2015 �s 08h56
Cumprindo o cronograma de execução do Programa Água Doce (PAD) Piauí, o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater) realiza, na próxima quinta-feira (09), na câmara municipal de Campo Alegre do Fidalgo, às 9h, uma audiência pública para validar os 42 diagnósticos que foram feitos no município e conhecer as 12 comunidades onde serão implantados sistemas de dessalinização do programa Água Doce do Piauí.
De acordo com o coordenador do PAD, Adalberto do Nascimento, esta etapa do projeto representa a validação de 42 diagnósticos das comunidades de Campo Alegre do Fidalgo, que, segundo o índice de criticidade de acesso a água do MDA, é o município que mais sofre com o problema da salinização da água.
“Para o Piauí, o programa disponibiliza 67 sistemas de dessalinizações, e, no município, só foram diagnosticados 12. É necessário que a equipe do PAD Piauí valide, através da realização desta audiência, para que o projeto possa seguir para outro município”, ressalta o coordenador.
Ao todo, R$ 13 milhões serão investidos na construção de 67 sistemas de dessalinização da água encontrada nos lençóis freáticos das regiões que sofrem com a seca no Piauí. O sistema funciona como um purificador da água coletada por meio de poços já existentes nas comunidades beneficiadas.
Segundo o diretor geral do Emater, Marcos Vinicius, o PAD representa uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano. “Este Programa visa atender prioritariamente as populações de baixa renda em comunidades difusas do semiárido. Estaremos nas comunidades debatendo os próximos passos através de audiências públicas, demonstrando assim, o compromisso do Governo Federal e Estadual de ampliar o acesso a água de boa qualidade para a população rural piauiense”, explica o diretor.
O programa prioriza as regiões em situação mais críticas. Lugares com os menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados pelos planos. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.