Publicada em 21 de Outubro de 2013 �s 13h34
Seca: carro-pipa garante água às comunidades (Foto:Kalberto Rodrigues/PK)
Para amenizar os problemas decorrentes da seca, o Governo do Estado continua o trabalho de socorro à população afetada pela falta de chuvas no Piauí. Desde o ano passado, já foram perfurados 127 poços, equipados outros 260 que estavam abandonados, além de realizada a operação constante de cerca de 300 carros-pipa da Defesa Civil e de mais de 400 do Exército brasileiro.
Atualmente, 210 municípios encontram-se em situação de emergência, isso significa que a seca atinge 1,3 milhão pessoas em todo o Piauí, principalmente, na região do Semiárido. Por esse motivo, o Governo estadual, através da Secretaria de Estado da Defesa Civil, juntamente com o Ministério da Integração e o Exército Brasileiro têm desenvolvido ações emergenciais de socorro às vítimas.
Até agora, foram investidos, aproximadamente, R$34 milhões em medidas para amenizar os prejuízos causados: R$8 milhões na perfuração de poços; R$6 milhões em equipamentos de poços soterrados; e mais de R$20 milhões em carros-pipa. Os recursos são federais.
De acordo com o secretário estadual da Defesa Civil, Ubirací Carvalho, as ações têm sido ininterruptas desde junho de 2012. “A população que ganha um poço equipado e em funcionamento ou que é assistida pelos carros-pipa é extremamente beneficiada, porque isso garante a continuidade dos trabalhos e a sobrevivência, principalmente, na zona rural”, frisa.
O diretor de Unidade de Defesa Civil do Estado, Jerry Hebert, explica que cada município piauiense conta com uma coordenadoria de Defesa Civil para mapear as demandas de cada região. “O Exército atua em uma parte de cada município e a Defesa Civil cobre a outra parte, de modo que a população afetada seja totalmente atendida conforme as necessidades”, esclarece o diretor.
Para o agricultor de São José do Piauí, município situado na microrregião de Picos, Alcides Manoel Ferreira, as ações têm sido providenciais, principalmente, porque a população não tem outra alternativa e fica à mercê de operações como essas. “Fui presidente da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil durante muito tempo e asseguro que a necessidade na região é grande. Quando uma família recebe uma pipa d’água ela fica feliz por ter como sobreviver por aquele período, enquanto a chuva não vem para abastecer as cisternas dos moradores da zona rural. São animais e pessoas que dependem dessa água para o consumo”, finaliza.
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