Publicada em 15 de Agosto de 2012 �s 15h29
Uma das metas do programa é a autonomia das escolas com responsabilidade. Para a coordenadora do Ensino Médio Inovador – EMI/ Jovem de Futuro, professora Regina Monteiro, os resultados devem ser muitos promissores para o Ensino Médio no Piauí e os índices de aprendizado devem aumentar em torno de 25% nessa fase da vida escolar. Os dados são do Instituto Unibanco e se referem à experiência realizada nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que obtiveram excelentes resultados para as escolas participantes, durante o período de validação do Programa. Durante essa fase, consolidou-se como uma tecnologia viável para reprodução em larga escala, transformando-se em política pública.
Capacitação Atualmente, o projeto enfoca a formação de gestores e técnicos da Seduc. Nesta semana, cerca de 200 gestores de 74 escolas piauienses participam do curso Gestão Escolar para Resultados. A capacitação acontece no Blue Tree Hotel é destinada às escolas que aderiram ao ProEMI/Jovem de Futuro como política pública para o Ensino Médio, a partir de 2012.
O programa está previsto para ser implantado oficialmente na segunda quinzena se setembro. De acordo com a estimativa da coordenação, é que mais 175 escolas sejam sorteadas para se integraram ao Projeto.
Para o secretário de Educação, Átila Lira, o Jovem de Futuro é primordial para as escolas de Ensino Médio, pois funcionará como um redutor da evasão, aumentando o desempenho escolar dos alunos da rede pública piauiense.
Para Lira, também se tornará importante porque o parâmetro de avaliação será as notas das provas de português e matemática aplicadas aos estudantes. “O programa já foi avaliado com sucesso em outros Estados especialmente em relação à melhoria no aprendizado. Com tantos programas para o Ensino Médio que nós temos se não houver uma avaliação, não saberemos se estão funcionando ou não”, completa.
Sobre o Jovem de Futuro Criado pelo Instituto Unibanco em 2007, o projeto Jovem de Futuro é uma ação de gestão escolar para resultados que oferece às escolas públicas do Ensino Médio apoio técnico e financeiro para que, em um período de três anos, seu desempenho seja melhorado substancialmente. Durante seu período de validação, o projeto gerou excelentes resultados para as escolas participantes e consolidou-se como uma tecnologia viável para reprodução em larga escala. Por isso, em 2012, torna-se política pública e será transferido para seis redes de Ensino Médio dos seguintes Estados: Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e São Paulo.
Essa transferência é fruto da integração do Ensino Médio Inovador – projeto do MEC destinado a promover um processo de mudança no Ensino Médio Público do País –com o Projeto Jovem de Futuro. Entre 2012 e 2016, estima-se que 3 milhões de jovens, de 3.715 escolas do Brasil, serão beneficiados. Desse modo, a principal intenção nesse processo é melhorar os indicadores de qualidade (IDEB) dos sistemas públicos de ensino e aumentar os índices de aprovação das escolas.
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