Publicada em 07 de Outubro de 2013 �s 13h50
Depois de quatro meses de uma tímida inflação, Teresina registra um aumento inflacionário de 0,46% no mês de setembro. Segundo os economistas da Fundação Cepro, responsável pelo estudo oficial do Índice de Preços ao Consumidor - Custo de Vida (IPC) na capital, o aumento deve-se, principalmente aos setores de Vestuário e Transportes, que aumentaram, respectivamente, 1,84% e 0,87%. O valor acumulado durante o ano de 2013 (janeiro a setembro) foi registrado em 4,66%. Registra-se, ainda, a inflação anualizada, ou seja, o comportamento no período de outubro de 2012 a setembro de 2013, que atingiu alta de 6,55%.
No caso específico do grupo Vestuário, o crescimento de 1,84%, esteve ligado mais diretamente aos aumentos de preços dos seguintes produtos: meias (5,39%), vestido (4,98%), bermuda, calção, short, e sunga (4,79%), blusa (4,70%), e roupa de banho (1,22%). Enquanto isso, no grupo Transportes, que individualmente cresceu 0,87%, o aumento foi motivado pelo reajuste de preços dos seguintes produtos: peças de reposição (6,95%), peças e acessórios para bicicleta (5,50%), pneus e câmaras (0,79%), óleo diesel (0,85%), álcool (0,75%), e gasolina (0,37%).
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Serviços Pessoais, 0,82%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,35%; Artigos de Residência, 0,32%; Alimentação, 0,29%; e Habitação, 0,05%.
Custo e variação da cesta básica: queda de 2,10% - A Cesta de Produtos Básicos, definida nos termos do Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de setembro de 2013 a importância de R$233,37.
É importante ressaltar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram no mês de setembro de 2013, o percentual de 34,42% de seu valor absoluto.
Em relação ao mês de setembro de 2013, o Custo da Cesta Básica registrou queda de 2,10%, por conta das deflações de preços registradas nos seguintes produtos: tomate (- 19,44%); açúcar-cristal (- 2,97%); banana (- 2,58%); óleo vegetal (- 2,36%); e feijão (-1,18%).