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Israel e Hamas lançam novos ataques durante caça por soldado sequestrado

Publicada em 02 de Agosto de 2014 �s 08h25


Palestinos caminham entre destroços após ataque israelense na cidade de Gaza   Palestinos caminham entre destroços após ataque israelense na cidade de Gaza   Imagem: Palestinos caminham entre destroços após ataque isPalestinos caminham entre destroços após ataque israelense na cidade de Gaza    Uma delegação palestina chega neste sábado ao Cairo para negociar uma trégua duradoura na Faixa de Gaza, um dia após a morte de mais de cem palestinos e o suposto sequestro de um soldado de Israel, que seguiram o fracasso de um cessar-fogo de 72 horas. As esperanças de uma pausa prolongada, no entanto, parecem distantes caso a captura do tenente Hadar Goldin seja confirmada, o que seria uma linha vermelha para Israel. Após uma noite de violentos confrontos, Israel realizou neste sábado novos ataques na Faixa Gaza e militantes palestinos dispararam mais foguetes contra o território israelense, enquanto intensifica-se a caça pelo soldado. O Hamas negou o sequestro e sugeriu que o militar poderia estar morto. Nas últimas 24 horas, os bombardeios israelenses mataram 107 pessoas em Gaza, de acordo com os serviços de emergência palestinos, enquanto dois soldados israelenses foram mortos em um ataque na cidade de Rafah, onde Goldin foi sequestrado. Há relatos de que as forças israelenses avançam ao redor das cidades do sul de Khan Younis e Rafah, no que parecia ser uma tentativa de impedir que militantes deslocassem o militar. saiba mais EUA defendem fornecimento de munição a Israel em conflito em Gaza Trégua é rompida; Israel e Hamas trocam acusações Alta comissária da ONU denuncia EUA por armar Israel Argentina convoca embaixadora em Israel por ataques em Gaza Após novo ataque a escola, Israel anuncia cessar-fogo de 4 horas em Gaza Leia mais sobre Israel e Palestina O ministro da Justiça de Israel, Tzipi Livni, que faz parte do Conselho de Segurança de Israel, acusou o Hamas pelo desaparecimento do militar e ameaçou o movimento islâmico palestino de pagar um preço alto. O braço armado do Hamas, Ezedin Qassam, porém, disse na manhã deste sábado que não tem informações sobre o soldado e afirmou que ele poderia estar morto. Bombardeios aéreos israelenses atingiram neste sábado uma mesquita em Jabaliya, no norte de Gaza, e destruiu casas próximas. Somente na madrugada, 50 palestinos foram mortos. Já o sistema de defesa antimísseis israelense Domo de Ferro interceptou dois foguetes disparados contra seu território, um deles contra Tel Aviv, anunciou o Exército. O Hamas reivindicou o lançamento de três projéteis na cidade israelense. Desde o início do conflito em 8 de julho, a ofensiva israelense matou cerca de 1.650 palestinos, a maioria civis, de acordo com o porta-voz das equipes de emergência palestino, Ashraf al-Qudra. Do lado de Israel, 63 soldados foram mortos e foguetes de Gaza mataram três civis. Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, fizeram um apelo pela libertação do soldado, ao mesmo tempo que pediram a proteção de civis em Gaza. O Exército israelense empreendeu cinco meses de operações militares na Faixa de Gaza em 2006, após o sequestro em junho daquele ano do soldado Gilad Shalit, que foi finalmente libertado em 2011, em troca da libertação de mil prisioneiros palestinos. Para reforçar o sistema antimísseis, o Congresso americano aprovou na sexta-feira uma ajuda de emergência de US$ 225 milhões, mas depende da aprovação do Executivo.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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