Piaui em Pauta

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Obra de Arlene Portelada reúne 68 lendas extraídas do imaginário popular.

Lendas do Piauí: um resgate do imaginário popular

Publicada em 16 de Maio de 2015 �s 10h26


  												Livro Lendas do Piauí						 (Foto:Haroldo Barbosa)					Livro Lendas do Piauí (Foto:Haroldo Barbosa)

As estórias que permearam a infância da maioria dos piauienses, agora podem ser encontradas num compilado à venda nas bancas e livrarias. Lançado na sexta-feira (15), na Central de Artesanato Mestre Dezinho, o livro “Lendas do Piauí” representa o resgate da história do povo e da região nordeste. A autora, Arlene Portelada, piauiense natural de Teresina, foi instigada pelo irmão, o artista plástico Mestre Portelada, a iniciar a investigação que durou 10 anos.

“Algumas lendas tinham duas linhas de informação. Nessas, eu redobrei o trabalho, visitei municípios, conversei com pessoas antigas, pesquisava em internet e posso lhe dizer que não existe nenhum livro com esse número de lendas” ressalta a autora.

Mestre Portelada  pintou, há quase duas décadas, 68 telas retratando lendas piauienses. A cobrança repetida dos espectadores por informações que favorecessem uma melhor compreensão, suscitou do artista plástico o pedido para a irmã, uma “artista das letras”. Arleni é escritora, poetisa, jornalista e radialista. No livro, reune as exatas 68 lendas.

“Quando eu pintei as telas disse que ela poderia escrever um livro. Passaram anos e anos e, enfim, chegou o momento. É uma coisa nossa, um orgulho pra mim”, disse Mestre Portelada emocionado.

As 68 telas de Portelada ficam expostas permanentemente na Central de Artesanato. Os desenhos ilustram as estórias do livro.

“É uma forma de perpetuar a nossa cultura e assim expandir a obra desse grande artista”, pontua Jordão Costa, diretor do Prodart.

O livro “Lendas Piauienses” também aborda a pré-história, cultura, geografia, riquezas naturais, turismo, religiosidade, entre outros temas. A obra se torna uma fonte rica de pesquisa para uso em sala de aula.

“Lenda a gente só sabe que está viva quando se começa a mergulhar, começa a ver a criancinha se emocionar quando ouve uma estória dessa. O grande achado desse trabalho foi fortalecer esse respeito e o amor pela cultura”, finaliza a autora.  



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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