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País pode deixar de consumir 4 usinas de Santo Antônio até 2018

Publicada em 09 de Agosto de 2014 �s 09h38


Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira. Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira. A desaceleração da economia brasileira deve levar a uma queda no consumo de energia no país de cerca de 1,5 mil megawatts (MW) médios ao ano, pelos próximos quatro anos, de acordo com relatório apresentado nesta sexta-feira (8) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa que consumidores e empresas brasileiras deixariam de demandar, por ano, próximo do que produz hoje a hidrelétrica de Santo Antônio (1,9 mil MW médios), em operação no rio Madeira, em Rondônia. Imagem: Sérgio Vale/Secom AcreUsina Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira. A informação foi revelada pela Aneel durante julgamento de processo que vai permitir a antecipação da aplicação de novas projeções feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Essa decisão leva a uma redução, estimada em cerca de R$ 160, no valor da energia negociada no mercado à vista. As distribuidoras de energia que não têm sob contrato toda a energia que precisam para atender a seus consumidores recorrem ao mercado à vista, onde o preço da energia disparou nos últimos meses. A decisão da Aneel desta sexta beneficia as distribuidoras e, por consequência, os consumidores, já que esses custos são repassados às contas de luz. Queda do PIB De acordo com relatório da agência, o ONS e a EPE revisaram as estimativas para o consumo de energia nos próximos anos depois que o Banco Central reduziu, de 4,4% para 3,5%, a previsão de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro entre 2014 e 2018. A queda no crescimento da economia reflete diretamente no consumo de energia, principalmente pela indústria nacional. E a revisão das estimativas aponta que será necessário um investimento menor na produção de energia para atender à demanda dos próximos anos. Pela previsão anterior do ONS e da EPE, considerando crescimento médio de 4,4% para o PIB, o consumo de energia no país passaria de 65.917 MW médios, em 2015, para 77.207 MW médios em 2018. Já com o PIB médio de 3,5%, o consumo passaria de 64.710 MW médios para 75.711 MW médios no mesmo período. “Essa revisão é necessária, senão estamos jogando dinheiro fora, colocando mais investimentos no setor elétrico do que o necessário”, disse o diretor da Aneel Reive Barros.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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