Publicada em 27 de Junho de 2013 �s 11h53
O Piauí contará, em breve, com seu primeiro atlas de energias eólicas e solar. Nesta quinta-feira (27), o governador Wilson Martins recebeu o vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Cavalcanti, para tratar da confecção do documento.
“O Piauí está de parabéns pela iniciativa de colocar à disposição dos investidores da área de energias alternativas um instrumento de orientação como esse. Claro que nenhum investidor decide um negócio apenas pelo atlas, mas ele permite compreender melhor as oportunidades e também as políticas do Governo para o setor”, comentou Pedro Cavalcanti.
Durante a reunião, o governador Wilson Martins ressaltou o interesse do Governo do Estado em fazer com que todo o potencial do Piauí em relação à força dos ventos e à alta radiação solar possam ser transformados em investimentos que ampliem a oferta energética local, além de incrementar a economia, gerar emprego e renda.
Para Pedro Cavalcanti, esse potencial é inegável. “O Piauí não tem um potencial eólico em tantos pontos como Bahia e Ceará, por exemplo, mas a qualidade do vento é de altíssima qualidade. E isso faz diferença. O litoral é pequeno, mas tem uma qualidade de vento inigualável no país”, exemplificou.
Em relação à produção de energia solar, o vice-presidente da ABEEólica ressaltou que o Piauí, com sua altíssima irradiação solar ao longo de quase todo o ano, ganha destaque, especialmente com a sinalização por parte do Governo Federal de realização de leilões exclusivos para produção de energia eólica em 2014. “O Piauí será local de grande procura tanto para pesquisa quanto para exploração”, diagnostica.
De acordo com o secretário estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Edson Ferreira, o estudo deverá ser iniciado o mais rápido possível. “A exploração de energia eólica está bastante avançada no Nordeste e começando de maneira muito forte no Piauí. Já estamos iniciando hoje o projeto. Em média, a confecção de um atlas como esse leva 18 meses. Acredito que até o primeiro trimestre do ano que vem já teremos dados parciais”, assegurou.