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Presa em Porto Alegre, Sininho negociou por telefone compra de fogos de artifício

Publicada em 12 de Julho de 2014 �s 15h00


Elisa de Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)  Elisa de Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)  Imagem: O GloboElisa de Quadros Pinto Sanzi, conhecida como Sininho, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)  Presa em Porto Alegre (RS) na manhã deste sábado, Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, de 28 anos, negociou por telefone e mensagens de texto a compra de fogos de artifício que seriam usados durante protestos no Rio. A descoberta foi feita pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), que interceptou as conversas telefônicas da ativista com autorização da justiça. saiba mais Protesto do Passe Livre termina com bancos e carros de luxo depredados "Rádio calçada" divulgará as mudanças no sistema de integração da capital Manifestantes se dizem insatisfeitos com decisão obtida em reunião e voltam às ruas Leia mais sobre Manifestações Além de Sininho, 15 outros ativistas adeptos da tática black bloc também tiveram as prisões temporárias decretadas pela 27ª Vara Criminal. Todos são acusados de promover atos de vandalismo em maio durante as manifestações que aconteceram na cidade. Entre os detidos, há um professor de História, que foi preso em casa, na Urca, Zona Sul. No imóvel, os policiais encontraram uma máscara contra gás lacrimogêneo. Sininho foi surpreendida pelos policiais da delegacia especializada que viajaram na noite de sexta-feira para a capital do Rio Grande do Sul, onde vive o pai da ativista. Natural de Porto Alegre, Sininho vinha sendo investigada desde o episódio que resultou na morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da TV Bandeirantes, em fevereiro passado. Santiago foi atingido na cabeça por um rojão quando registrava o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto contra o aumento da passagem de ônibus à frente da Central do Brasil, no Centro. Dias depois, a polícia identificou Fábio Raposo e Caio Silva e Souza como responsáveis por lançar o artefato na direção do cinegrafista. Ambos mantinham contato com Sininho, que na época chegou a ir na delegacia defender os dois acusados. Os presos na operação deste sábado foram levados à Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte. Equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) reforçam o policiamento na região. No local, amigos dos ativistas tentam descobrir mais informações sobre a prisão e acionam advogados. Eles afirmam que as prisões foram motivadas por perseguição política, com o objetivo de inibir a realização de manifestações no entorno do Maracanã programadas para domingo, último dia da Copa do Mundo.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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