Publicada em 04 de Maio de 2012 �s 12h31
Uma oficina sobre a linha de cuidado de atenção integral à criança, adolescentes e famílias em situação de violência para profissionais do PSF deu início à programação alusiva ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A oficina, que começou hoje (04), se estende até este sábado (5), de 8 às 12h, e está sendo realizada nas zonas Norte, Sul, Leste e Sudeste.
A programação termina no dia 18 com uma marcha e ato público a ser realizado na Ponte Estaiada. Como parte desta luta, já foi aprovado também em primeira votação na Câmara de Vereadores o código de conduta ética para o turismo contra a exploração sexual comercial de crianças e adolescentes de Teresina. O projeto foi apresentado pela vereadora Graça Amorim.
De acordo com a Secretária Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social Iraneide Cristina Viana, a programação visa mobilizar a sociedade e convocá-la para o engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes na luta pelo fim da violência sexual na cidade.
"Queremos convocar todos - família, escola, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, igrejas, universidades, mídia - para assumirem o compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida", destaca a secretária.
A situação de exploração sexual de crianças e adolescentes no Piauí é grande. Em média, o disque 100 recebe 150 ligações todos os meses e, segundo a promotora Leida Diniz, esse dado corresponde a apenas 10% das ocorrências reais.
SOBRE A DATA
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00, no dia 18 de maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro. Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o "Crime Araceli". Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
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