Piaui em Pauta

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Respeito de Felipão contrasta com freguesia rival

Publicada em 28 de Junho de 2014 �s 08h07


Neymar no último amistoso contra o Chile, em novembro do ano passado Neymar no último amistoso contra o Chile, em novembro do ano passado Faz tempo que Luiz Felipe Scolari elogia a seleção do Chile. Mesmo antes da Copa do Mundo, quando os grupos e cruzamentos ficaram definidos, o treinador da seleção brasileira dizia que preferia enfrentar Holanda ou Espanha nas oitavas de final, mas não o rival sul-americano. Imagem: Mowa PressNeymar no último amistoso contra o Chile, em novembro do ano passado Os cuidados de Felipão contrastam com a histórica freguesia chilena. Isso porque toda vez que os países se encontraram em Copas a superioridade foi brasileira. O confronto deste sábado, em Belo Horizonte, às 13h (de Brasília), será o quarto da história em um Mundial. O Brasil venceu todos e sempre no mata-mata. Ainda assim, na última segunda-feira, após a definição do adversário das oitavas, o técnico fez questão de deixar claro o respeito que tem pelo rival e repetiu: - Se eu pudesse escolher, escolheria outra seleção (para enfrentar). Porque eu vi jogos do Chile, joguei contra o Chile e vi as qualidades. Algumas pessoas não viam dessa forma e achavam que o Chile seria descartado logo. Eu acho o (rival) mais difícil. Tem catimba, tem qualidade, organização. Eles têm tudo – frisou. No histórico geral, não faz muito tempo que Brasil e Chile se enfrentaram. Foi com vitória sobre “La Roja” que o time de Felipão encerrou a temporada 2013. Em 20 de novembro, os times jogaram em Toronto, no Canadá, e a Seleção venceu por 2 a 1. Hulk e Robinho marcaram, Neymar jogou bem, e Vargas, que na época defendia o Grêmio, descontou para os chilenos. A Seleção enfrentou o Chile pela primeira vez numa Copa em 13 de junho de 1962, ano do bicampeonato mundial. A competição foi disputada justamente no país dos Andes. Garrincha e Vavá, que marcaram duas vezes cada, foram os destaques da vitória por 4 a 2 na semifinal. Sanchez e Toro descontaram. O segundo confronto ocorreu nas oitavas de final da Copa da França, em 1998, e o Brasil venceu por 4 a 1, em 27 de junho (veja vídeo com os melhores momentos). Foram dois gols de César Sampaio e dois de Ronaldo Fenômeno. Salas, que marcou o gol chileno, e Zamorano formavam a dupla de ataque do adversário. Em 28 de junho de 2010 - curiosamente nos mesmos dia e mês do jogo deste sábado -, novamente nas oitavas de final, o Brasil, então comandado por Dunga, venceu por 3 a 0 na Copa do Mundo da África do Sul. Juan, Luis Fabiano e Robinho marcaram os gols (veja os melhores momentos). O histórico geral do confronto também é amplamente favorável ao Brasil. Em 68 jogos, foram 48 vitórias brasileiras, sete chilenas e 13 empates. Foram 159 gols da Seleção e 58 do Chile. O Brasil não perde para o rival há 14 anos (ou 12 jogos). São dez vitórias e dois empates. A última derrota foi pelas eliminatórias para o Mundial de 2002, por 3 a 0, em Santiago, gols de Estay, Zamorano e Marcelo Salas. Reserva do time atual, comandado por Jorge Sampaoli, o meia Valdivia, jogador do Palmeiras, minimiza a importância do histórico negativo do Chile contra a Seleção. - A história foi feita para ser mudada. Vai ser complicado para nós e para o Brasil também. Todos viram que não desistimos. O Brasil tem um time aguerrido, pressiona durante os 90 minutos e ainda está em casa. Será difícil, mas a história fica no museu. Esperamos podermos mudar esse histórico negativo – disse, após a derrota por 2 a 0 para a Holanda, na terceira rodada da fase de grupos. Invencibilidade em casa Em jogos no Brasil, a Seleção jamais foi derrotada pelo Chile. Foram 26 partidas, com 20 vitórias brasileiras e seis empates. Apenas em duas oportunidades se enfrentaram no Mineirão. O primeiro confronto foi há 34 anos, com vitória brasileira por 2 a 1. O segundo foi no ano passado, em 24 de abril. Sem seus principais jogadores, já que não se tratava de uma data Fifa, empataram por 2 a 2, gols de Réver e Neymar para o Brasil e Vargas e Marcos González para os chilenos. Apenas seis jogadores que estão no Mundial atuaram naquela partida. Pelo Brasil, Paulinho e Neymar. No Chile, Hererra, Mena, Fuenzalida e Vargas. A derrota mais contundente do Brasil aconteceu na Copa América de 1987, disputada na Argentina, quando os chilenos fizeram 4 a 0 (veja os melhores momentos ao lado), gols de Basay (dois) e Letelier (dois) em um time que contava com nomes como Ricardo Gomes, Raí, Careca e Romário. O confronto mais polêmico da história de Brasil e Chile ocorreu em 3 de setembro de 1989, no Maracanã, pelas eliminatórias para o Mundial de 90. Na oportunidade, as duas seleções decidiam uma vaga para a Copa da Itália. O Brasil vencia por 1 a 0, aos 22 minutos do segundo tempo, quando o goleiro Rojas atirou-se no gramado. Ele simulou ter sido atingido por um sinalizador lançado das cadeiras. A seleção do Chile abandonou o campo sob alegação de falta de segurança. O resultado final definido pela Fifa apontou vitória do Brasil por 2 a 0, já que ficou comprovada a farsa do goleiro. Com isso, o Brasil garantiu sua presença na Copa 90, o Chile foi impedido de participar das eliminatórias para a Copa de 94, e Rojas acabou banido do futebol. 1ª Fase: Brasil faz mais mais gols, Chile corre mais Enquanto a seleção brasileira disputa sua 20ª Copa do Mundo e tem cinco títulos, o Chile está em sua nona participação. “La Roja” tem como melhor resultado o terceiro lugar de 1962, atrás de Suécia e Brasil, ano em que jogou em casa. Nas duas últimas participações, em 1998 e 2010, parou nas oitavas. A geração atual, comandada por Sampaoli, é apontada como a melhor desde Salas e Zamorano. Muitos consideram até mais talentosa. Acima de Valdivia, aparecem como destaques os atacantes Alexis Sánchez, companheiro de Neymar e Daniel Alves no Barcelona, e Eduardo Vargas, do Valencia. Na primeira fase, o time de Felipão ganhou duas partidas (contra Croácia e Camarões) e empatou uma (com o México). Já os chilenos venceram Austrália e Espanha e, já classificados, perderam para a Holanda. O Brasil marcou mais gols: sete contra cinco. Mas a equipe de Sampaoli chamou a atenção pela correria. Enquanto a equipe brasileira percorreu 100,3 quilômetros por jogo, a chilena alcançou a marca de 111,8 quilômetros. A Seleção também chutou mais. Foram 15,7 tentativas por jogo. O Chile, por sua vez, tem média de 8,3 chutes por partida. Sob histórico e estatísticas, Brasil e Chile novamente se esbarram numa Copa do Mundo. A TV Globo, o SporTV e o GloboEsporte.com transmitem ao vivo. O site também acompanha os lances em Tempo Real.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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