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Serviços pessoais e artigos de residência foram os itens de maior aumento inflac

Serviços e artigos de residência puxam inflação em janeiro

Publicada em 11 de Fevereiro de 2015 �s 14h54


A inflação oficial de Teresina, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ficou em 1,17% em janeiro, depois de avançar 0,93% em dezembro do ano passado, segundo a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí-Cepro. Já, o acumulado nos  últimos 12 meses (fev/2014 a jan/2015) registrou alta de 7,21%. Essa foi a taxa mensal mais alta desde janeiro de 2014, quando ficou em 1,41%.

De acordo com o diretor de Estatística e Informação da Cepro, Elias Barbosa, os meses de janeiro sempre têm altas significativas para a inflação na capital devido ao aumento do salário mínimo e das taxas escolares. “Sazonalmente o mês de janeiro têm altas que influenciam diretamente no bolso do consumidor teresinense durante todo o ano, porém neste 2015, ainda teremos cálculos mais elevados nesse início do ano que influenciarão ainda mais no aumento das taxas inflacionárias”, prevê o estatístico referindo-se aos aumentos nos preços do combustível e da energia elétrica que serão sentidos mais diretamente no fim de fevereiro.

Ao analisar-se a inflação do teresinense ocorrida durante o mês de janeiro de 2015, constatou-se que a pressão pelo aumento de 1,17%, localizou-se nos itens componentes dos seguintes grupos: Serviços Pessoais e Artigos de Residência, que cresceram 4,02% e 1,40%, respectivamente.

No caso específico do grupo Serviços Pessoais, o crescimento de 4,02% esteve ligado mais diretamente ao reajuste de 8,84% do salário mínimo nacional, seguido ainda do aumento médio de 8,99%, das mensalidades escolares. No grupo Artigos de Residência, que individualmente cresceu 1,40%, os elementos motivadores pelo aumento de preços foram os seguintes produtos: estante (3,99%); cama (3,71%); rack (2,23%); fogão (1,63%); geladeira (1,32%) e ventilador (1,19%).

Os demais setores que compõem o cálculo do IPC apresentaram as seguintes variações: Habitação, 0,81%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,81%; Alimentação, 0,48%; Transportes, 0,18% e Vestuário, 0,14%.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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