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UE respalda entrega de armas a forças curdas contra jihadistas no Iraque

Publicada em 15 de Agosto de 2014 �s 21h10


Refugiados yazidis recebem blocos de gelo no acampamento de Newroz, na província de Hasaka, na Síria. Cerca de 15 iraquianos buscaram refúgio no país vizinho, também Refugiados yazidis recebem blocos de gelo no acampamento de Newroz, na província de Hasaka, na Síria. Cerca de 15 iraquianos buscaram refúgio no país vizinho, também  Imagem: AHMAD AL-RUBAYE / AFP Refugiados yazidis recebem blocos de gelo no acampamento de Newroz, na província de Hasaka, na Síria. Cerca de 15 iraquianos buscaram refúgio no país vizinho, também em conflito -  Em uma reunião de emergência, a União Europeia decidiu respaldar a entrega de armas às forças curdas que combatem jihadistas no Iraque por seus países-membros, numa medida que marca uma mudança de posição do bloco em relação ao conflito. A decisão foi tomada após o Reino Unido anunciar que estava pronto a fornecer armas aos curdos, seguindo um caminho já trilhado por Estados Unidos e França. A reunião de emergência, em Bruxelas, foi marcada em busca de uma posição conjunta do bloco. Segundo o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, a UE decidiu apoiar “o fato de alguns países terem respondido favoravelmente” ao pedido do Curdistão iraquiano contra o avanço do grupo extremista Estado Islâmico. Os mais recentes a aderirem à ação foram Reino Unido e República Tcheca. A decisão britânica foi tomada na noite de quinta-feira, durante uma reunião do gabinete de segurança, e anunciada nesta sexta-feira pela porta-voz de Cameron. Ela representa um envolvimento significativo do Reino Unido na crise. — Se recebermos um pedido (das forças curdas), vamos considerá-lo positivamente. Nesta sexta-feira, a República Tcheca anunciou que começará a fornecer armas e munições aos combatentes curdos, conhecidos como peshmergas, no final de agosto, enquanto a Alemanha prometeu enviar suprimentos militares não-letais. Steinmeier, no entanto, não exclui a possibilidade de enviar armas se o nível de risco se mantiver. MAIS DE 1.500 EUROPEUS NAS FILEIRAS DO ESTADO ISLÂMICO O envolvimento europeu foi deflagrado pela França, que esta semana anunciou que iria armar os peshmergas, marcando uma mudança na postura europeia em relação ao conflito. A invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos em 2003 criou uma ruptura na UE, e desde então o bloco vinha resistindo a se envolver no país. Mas o Estado Islâmico, que avança no Iraque e na Síria ameaçando remodelar as fronteiras do Oriente Médio, já atraiu mais de 1.500 europeus para as suas fileiras e, embora combata no Oriente Médio, representa um novo risco para o continente. A ameaça terrorista que esses combatentes podem representar, somada aos 1,5 milhão de deslocados pelos conflitos, levou o bloco a convocar a reunião de emergência. — Esta crise é de interesse para nossos vizinhos, para nossa segurança e nossa estabilidade — disse a chanceler italiana, Federica Mogherini, em Bruxelas. Dos muçulmanos radicais saídos da Europa para combater no Oriente Médio, a maioria teria partido de França, Reino Unido e Alemanha. Somente da França, 900 foram recrutados pelo Estado Islâmico e levados para a frente de batalha, segundo o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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