Piaui em Pauta

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Pesquisadores da instituição apresentaram pesquisa com planta que mata a larva d

Uespi apresenta ao ministro da C&T pesquisa e tecnologia para o combate ao Aedes

Publicada em 20 de Fevereiro de 2016 �s 08h46


  												O ministro Celso Pansera ouviu as ações de combate à dengue e ao zika vírus, pesquisadas por instituições de ensino, pesquisa e secretarias.						 (Foto:Ascom Uespi)					O ministro Celso Pansera ouviu as ações de combate à dengue e ao zika vírus, pesquisadas por instituições de ensino, pesquisa e secretarias. (Foto:Ascom Uespi)

Representantes de diversas Instituições de Ensino Superior (IES) e Pesquisa reuniram-se, nessa sexta-feira (19), na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera. O encontro foi solicitado pelo ministro para discutir as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, que estão em desenvolvimento no Piauí. A vice-reitora da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Bárbara Melo; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Geraldo Eduardo, e a professora Francielle Martins representaram a universidade.

Em recente descoberta, pesquisadores do curso de Biologia da Uespi divulgaram o resultado de um estudo que apontou o chá das folhas ressecadas da planta pinhão roxo, manso e bravo, são tóxicos para as larvas do mosquito Aedes aegypti. “Observamos que, com o passar do tempo, que o chá do pinhão roxo foi muito tóxico e que, por isso, as lavras não chegavam na fase adulta, impedindo a proliferação do mosquito”, explicou Francielle Martins, coordenadora da pesquisa. Foram avaliados ainda o látex e o óleo das sementes dos três tipos de planta e que tiveram o mesmo resultado larvicida das folhas.

Durante a reunião, o ministro Celso Pansera afirmou que o Governo Federal está empenhado em combater a epidemia de zika vírus e a dengue. “A população também precisa compreender que este é um problema de toda nação. Não adianta conseguir os resultados pelas pesquisas, os remédios e vacinas se a população não se mobilizar. Por isso, estamos trabalhando em dois eixos: primeiro na conscientização, numa luta de todos contra o vetor dessas doenças; o segundo é a realização de pesquisas por meio dos órgãos estatais”, afirmou o ministro.

Em reunião em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o aparecimento repentino de zika como de emergência global. Por isso, a entidade anunciou, na última terça-feira (16), que destinará US$ 56 milhões de dólares (R$ 224 milhões de reais) para o combate ao Aedes aegypti, de acordo com informações do Ministério da Saúde. A União Européia informou que disponibilizará 10 milhões de euros (R$ 45 milhões de reais) para estudos sobre o zika vírus, no Brasil e no mundo.

Na avaliação da professora Bárbara Melo, a Uespi está sensível às demandas da sociedade. “A Uespi fica feliz com a oportunidade de poder apresentar ao ministro as pesquisas que estão sendo feitas na instituição, assim como em outros centros de ensino e pesquisa aqui do Piauí, em parceira com a universidade. Assim, mostramos as soluções formuladas por nossos professores e estudantes que contribuem para o enfrentamento da dengue e do zika. Além das alternativas técnicas, a universidade já está preocupada com a inclusão dos bebês que estão nascendo com microcefalia. Nessa tônica, já estamos pensando em desenvolver formas de ensino que ajudem na inserção futura dessas crianças no sistema de ensino do Brasil”, enfatizou a gestora.

Outra pesquisa também realizada por professores do curso de Ciências da Computação da Uespi, por meio do Centro Unificado de Inovação Aplicada (Cuia), possibilitou a criação de dois aplicativos, o “De Olho na Dengue” e “Zika Zero”, plataformas tecnológicas para detectar a presença do mosquito em cidades, bairros, ruas e casas. A principal missão dos dois aplicativos é coletar informações sobre locais que possuam condições favoráveis para a proliferação do mosquito transmissor da dengue e do zika.

“O cidadão baixa o app, visualiza a manifestação do mosquito em um terreno baldio, praça ou quintal. Ao perceber que o local está disseminando o vírus, pode tirar uma foto ou fazer um vídeo e então informar a localização e enviar”, detalha o professor  Bringel Filho, da equipe que desenvolve os aplicativos.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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