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Vice-governadora conduz diálogo no lançamento da campanha Mais Mulheres na Política

Publicada em 15 de Junho de 2015 �s 16h30


  												Margarete conduz diálogo entre mulheres no lançamento da campanha Mais Mulheres na Política						 (Foto:Maurício Pokemon)					Margarete conduz diálogo entre mulheres no lançamento da campanha Mais Mulheres na Política (Foto:Maurício Pokemon)

No lançamento da campanha Mais Mulheres na Política, em Teresina, a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP), conduziu a mesa de diálogo que teve a participação da senadora amazonense, Vanessa Grazziotin, procuradora da Mulher no Senado. O evento reuniu nesta segunda-feira (15), mulheres de todos os movimentos do Estado com objetivo de discutir a importância da inclusão da proposta das cotas de 30% destinados às mulheres na reforma política.

A partir da pergunta “Porque a reforma que o Brasil precisa é a inclusão das mulheres?” a senadora Regina Sousa; a deputada Iracema Portella; a delega da mulher Vilma Alves; a presidente da União Brasileira das Mulheres no Piauí, Zelma Cavalcante; a vice-presidente do Coletivo de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Piauí, Maria Aparecida; a prefeita de Cocal de Telha, Ana Célia e demais autoridades presente reforçaram a necessidade de haver mulheres em cargos de poder.

Segundo Margarete Coelho, as políticas públicas precisam ser pensadas pelas mulheres e encontros como este são importantes para aproximar e incentivar a maior participação de todas em cargos de poder . “Não se pode falar em democracia representativa em que a grande maioria dos cidadãos são excluídos; ou mais que isso, invisibilizados.  Encontros como este são importantes, porque é por meio deles que podemos avançar. A mulher é maioria na sociedade e nada justifica que a nossa participação chegue apenas a 10%”, explicou.

Para a senadora Vanessa Grazziotin, a mulher tem que lutar pela mulher e o que falta no Brasil são oportunidades que possibilitam às mulheres chegarem até um cargo de poder na política. “Não é porque nós chegamos que vamos achar que todas podem chegar, não é verdade. Porque se todas tivesse a condição de chegar, o Brasil tinha hoje um número muito maior de deputadas, vereadoras, prefeitas que tem hoje. Se analisarmos a América do Sul, o Brasil é maior o país em território, população, economia e somos o último em presença da mulher no parlamento. Perdemos da Argentina, Colômbia, Uruguai, Bolívia, Equador, Paraguai de todos”, destacou a procuradora da Mulher no Senado.

A vice-governadora ainda enfatizou que estudos comprovam que Estados liderados por mulheres têm maior destaque no alcance efetivo dos direitos sociais. Da mesma forma, acordos de paz assinados por lideranças femininas são mais respeitados. “Mesmo assim, somos apenas 10% das deputadas no Congresso Nacional, número que, mesmo baixo, é fruto de um aumento recente”, lamentou.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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