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A Copa em uma sala: telões controlam estádios em tempo real

Publicada em 04 de Maio de 2012 �s 11h09


Telões no COL mostram reformas nos estádios em tempo real Telões no COL mostram reformas nos estádios em tempo real Enquanto giram as betoneiras, enquanto operários circulam com suas roupas tomadas de poeira, enquanto os estádios são preparados para a Copa do Mundo de 2014, uma sala de seis metros de comprimento por outros três de largura serve como olho-mágico de tudo que acontece nas obras. Ali, telões acompanham em tempo real a evolução das reformas nas 12 casas do Mundial. Imagem: André Durão / globoesporte.comTelões no COL mostram reformas nos estádios em tempo real O espaço fica na avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. É ali que funcionam, no sétimo andar de um prédio comercial, as instalações do COL, o Comitê Organizador Local da Copa de 2014. Pouco abaixo, no terceiro andar, há salas destinadas à Fifa. E outra reservada à empresa Arena, contratada para gerir, fiscalizar e otimizar as obras. saiba mais Fifa investe menos em comitê da Copa-14 mesmo com lucro maior Câmara rejeita proibição de bebidas e conclui votação da Lei Geral da Copa Dilma volta a vetar uso de recursos do FGTS em obras da Copa de 2014 Relator da Lei da Copa diz que bebida vai ser liberada nos estádios Após queda de Teixeira, Dilma marca encontro com Blatter para 6ª Leia mais sobre Copa 2014 É um termômetro importante em toda a engrenagem na preparação para o evento. Dali, o COL tira a temperatura precisa do andamento das obras. Os relatórios das sedes, com o percentual de conclusão das reformas, nem sempre bate com a análise feita pela Arena. A empresa costuma ser mais rigorosa nas observações. Imagem: André Durão / globoesporte.comClique para ampliarSala reúne profissionais que ficam de olho nas obrasSão 26 funcionários debruçados sobre os 12 estádios. A equipe é formada principalmente por arquitetos, engenheiros e agrônomos. As câmeras que observam as obras fazem parte da rotina de trabalho deles. No fundo da sala, estão quatro telões com imagens ao vivo das reformas. Cada estádio tem duas lentes de olho nele. As imagens não são fixas. Podem ser aproximadas, distanciadas, direcionadas a um ponto específico do local. Isso facilita o diálogo entre diferentes equipes envolvidas com as obras. O monitoramento acontece desde 2010. A Arena tem funcionários fixos, que trabalham no escritório, e outros que circulam pelo país, vistoriando os estádios – geralmente, uma pessoa é responsável por duas sedes. Os telões são importantes para facilitar a troca de ideias entre os dois grupos. Dúvidas podem ser eliminadas na hora, com um clique, graças às câmeras. Ou podem levar mais tempo. A equipe que trabalha no escritório divide espaço com pastas, planilhas, gráficos, tabelas, computadores. Dali, sai a base de um relatório mensal. É um caderno com dezenas de páginas carregadas com as atualizações, para o bem e para o mal, da evolução dos estádios que receberão a Copa do Mundo. Sai desse material a base de argumentação do COL com as sedes. Os dados são internos. Eles não são divulgados. - A construção dos estádios não é nossa responsabilidade, mas nós monitoramos. Temos um relatório mensal que diz onde estamos, como estamos. É um relatório que a gente usa internamente. É um gerenciamento. Se sentimos que tem um problema aqui, um problema ali, ligamos pro gestor do estádio. Com esse relatório, dialogamos com as cidades – explica Ricardo Trade, o diretor executivo de operações do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014. O monitoramento dos estádios é uma das atribuições da equipe da Arena. Os funcionários que trabalham ali também fazem a apresentação de plantas das obras para especialistas da Fifa, preparam documentos indicando às cidades como melhor aproveitar a modernização dos estádios e prestam auxílio sobre o funcionamento de campos, CTs e demais estruturas paralelas. O COL manifesta total otimismo de que o Brasil entregará ao mundo uma grande Copa. Mesmo assim, faltando dois anos para o Mundial, algumas sedes preocupam. São os casos, em especial, de Natal, cujo estádio tem 22% das obras concluídas, e do Beira-Rio, em Porto Alegre, que teve a reforma parada por cerca de um ano – agora tem 30% de finalização, segundo dados oficiais das sedes.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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