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Análise: esqueça isso de "time

Análise: esqueça isso de "time reserva", Palmeiras pode brigar pelo Brasileirão.

Publicada em 03 de Setembro de 2018 �s 07h39


Tudo bem que Luiz Felipe Scolari tenha avisado, depois da vitória por 2 a 1 a Chapecoense, que o Palmeiras jogará com um time "totalmente diferente" contra o Corinthians, às vésperas da semifinal da Copa do Brasil. Quaisquer que sejam os nomes, Felipão já demonstrou que pode fazer o time brigar pelo Campeonato Brasileiro.

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Sob seu comando, o Palmeiras ganhou 14 pontos (quatro vitórias e dois empates) de 18 disputados. Neste momento, está a seis pontos do líder São Paulo, a três do vice-líder Internacional e a um do Flamengo, terceiro colocado. Está na quinta posição porque só não supera o Grêmio, que tem os mesmos 40 pontos, no saldo de gols.

Boa parte dessa campanha de ascensão na competição foi com o "time reserva". Mas esqueçam isso. O Palmeiras tem um time diferente para os dois torneios mata-mata, a Copa do Brasil e a Libertadores, que talvez seja mais forte apenas em teoria.

A linha defensiva, especialmente a dupla de zaga formada por Luan e Gustavo Gómez, não tem jogado menos do que Antônio Carlos e Edu Dracena. Tanto o zagueiro campeão olímpico quanto o recém-chegado paraguaio vêm fazendo grandes partidas, com seriedade, sem vergonha de chutões quando é preciso. Não é à toa que Luan usou a braçadeira de capitão em Chapecó.

Thiago Santos, que jogará na semifinal da Copa do Brasil e nas quartas de final da Libertadores por conta da suspensões de Felipe Melo, recebe elogios de Felipão constantemente. Contra a Chapecoense, os dois volantes funcionaram muito bem juntos, e Felipe Melo demonstrou que é bem melhor em campo quando se limita a jogar bola.

No meio de campo, o "reserva" (de novo, esqueçam isso) é Lucas Lima, a principal contratação da temporada.

Nas pontas, direita ou esquerda, Hyoran tem correspondido à confiança recebida do treinador. Foi decisivo no domingo, marcando um gol e criando a jogada também em que Borja balançou a rede.

A impressão é de que Felipão conseguiu convencer o elenco a respeito da importância de todos os jogadores. Deyverson, que quase não jogava com Roger Machado, sem dúvida está feliz por atuar com frequência no Brasileirão – provavelmente estará nesse time "totalmente diferente" do clássico contra o Corinthians. Já fez três gols.

Ainda é grande a distância para o São Paulo, que não tem nenhum outro campeonato e, portanto, tem mais tempo para treinar. Mas o Palmeiras que disputa a competição por pontos corridos quer dar trabalho. E, a julgar pelo que tem feito até aqui, pode dar mesmo.
Tags: Análise: esqueça - Tudo bem que Luiz

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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