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Após Corinthians, advogado entra com ação para vetar acordo da Caixa com o Flamengo

Publicada em 08 de Maio de 2013 �s 22h30


Depois de ter conseguido uma liminar que bloqueou o patrocínio da Caixa com o Corinthians, o advogado gaúcho Antonio Beiriz, 64, tenta agora travar o acordo do banco federal com o Flamengo. Ele entrou com uma ação na Jusitça federal do Rio Grande do Sul anteontem, quando o acordo de patrocínio foi oficializado, para bloquear o pagamento dos R$ 25 milhões ao clube carioca. Na ação, Beiriz alega que há improbidade administrativa da Caixa ao patrocinar o Flamengo. O processo já está sob os cuidados da juíza Marciane Bonzanini. saiba mais Por R$ 5 mi a menos que Corinthians, Caixa fecha patrocínio ao Fla Flamengo acerta a venda de Mattheus para a Juventus Flamengo "acelera" para contratar dois reforços ainda nesta semana Com direitos de imagem atrasados, Flamengo renegocia dívidas com jogadores Um dia após demitir Dorival, Flamengo anuncia Jorginho até fim de 2014 Leia mais sobre Flamengo CORINTHIANS No caso do Corinthians, a decisão de suspender os pagamentos foi de Altair Antonio Gregório, juiz da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal. Ele alegou que o contrato do banco com clube paulista seria "lesivo ao patrimônio público da União Federal". Diz que o gasto da Caixa fere a Constituição, que afirma que a publicidade de órgãos públicos deve ter "caráter informativo, educativo ou de orientação social". A decisão suspende os pagamentos que ainda deveriam ser feitos ao Corinthians. O descumprimento implicará em multa diária de R$ 150 mil à Caixa. O advogado diz que já foi à Justiça anteriormente questionar gastos com publicidade do governo Lula e empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a Eike Batista. "Entendi que esse patrocínio é ilegal, lesivo. Não acrescenta nada ao produto da Caixa. No mínimo, foi para agradar ao Lula", afirma. A estatal patrocinou outros times no ano passado, como Figueirense, Avaí e Atlético-PR. Beiriz diz que pretende questionar também essas parcerias. Para ele, mesmo que a liminar seja cassada, os órgãos estatais vão reavaliar o financiamento às equipes.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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