O judô brasileiro provou sua evolução em 2012 e o resultado foi divulgado nesta terça, dia 18. O recorde de medalhas em Jogos Olímpicos (quatro) e as boas colocações nas competições internacionais fez com que o país figurasse nas primeiras posições do ranking do site Judo Inside, endereço eletrônico respeitado pelo mundo todo. No feminino, o Brasil ficou atrás somente do Japão. Já no masculino, atrás de Rússia, Japão e Coreia do Sul.
- A posição do Brasil é a coroação de um trabalho realizado a longo prazo pela Confederação Brasileira de Judô, na gestão do Professor Paulo Wanderley. Para nós, chegarmos a essas posições num ranking mundial é muito gratificante, é fruto do comprometimento de toda a comissão técnica multidisciplinar. Esses resultados coroam o trabalho realizado e servem de motivação para encarar os novos desafios - comentou Ney Wilson, coordenador da seleção sênior.
O segundo lugar do feminino é um reflexo do trabalho de Rosicléia Campos, técnica da seleção. O Brasil terminou 2012 com quatro atletas entre as melhores em suas categorias: Sarah Menezes foi a líder na ligeiro; Érika Miranda ficou em segundo na meio-leve; Maria Portela em terceiro na médio; e Mayra Aguiar em segundo na meio-pesado. Além disso, nas outras categorias, Rosicléia botou suas judocas entre as 20 melhores do mundo.
- Esse resultado é fruto de um trabalho sério feito por várias mãos, com muito empenho e seriedade. A CBJ e a comissão técnica multidisciplinar merecem essa conquista. Pessoalmente, é a realização de um sonho: eu coloquei como objetivo de vida ter um judô feminino respeitado e reconhecido mundialmente - disse a treiandora.
A quarta colocação no masculino foi conquistada principalmente pelo desempenho de Rafael Silva, o Baby, ao longo do ano. O judoca da categoria pesado terminou 2012 na segunda posição do ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ).
- Ter o reconhecimento da imprensa especializada internacional é motivo de orgulho para qualquer gestor esportivo. Este é o fruto de um trabalho árduo e de muita dedicação da equipe de colaboradores da CBJ e que envolve os segmentos técnico, administrativo, patrocinadores públicos e privados, com o objetivo de dar estrutura adequada para que o talento dos nossos atletas possa aparecer - afirmou Paulo Wanderley, presidente da Confederação.
A classificação é composta apenas por sete países em cada gênero, e leva em consideração os resultados obtidos pelos atletas nos torneios da FIJ.
Feminino:
1º) Japão
2º) Brasil
3º) França
4º) China
5º) Coréia do Sul
6º) Alemanha
7º) Mongólia
Masculino:
1º) Rússia
2º) Japão
3º) Coréia do Sul
4º) Brasil
5º) Mongólia
6º) França
7º) Geórgia