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Comitê do Catar nega compra de votos para sediar Copa do Mundo de 2022

Publicada em 18 de Março de 2014 �s 15h53


 O Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022 se pronunciou oficialmente nesta terça-feira para negar que tenha conhecimento do pagamento de um suposto suborno a um ex-vice-presidente da Fifa, que teria ocorrido depois de o Catar ser escolhido como sede do Mundial. O pronunciamento ocorre depois de ter surgido, na última segunda, a informação de que o FBI está investigando um depósito feito a Jack Warner, ex-dirigente caribenho e ex-número 2 da entidade que controla o futebol mundial, por uma empresa de um dirigente catariano, dias depois que o país árabe foi eleito palco de uma edição da mais importante competição do esporte. Warner teria recebido mais de US$ 2 milhões de uma empresa ligada à campanha do Catar para abrigar a Copa e sua família, que vive em Miami, também teria recebido parte do dinheiro e hoje estaria cooperando com as investigações. Documentos revelam pagamentos que, segundo a polícia americana, precisam ser esclarecidos. saiba mais Copa do Mundo gera vagas e oportunidades para empresários Senadores dos EUA pedem a exclusão da Rússia da Copa Polícia Federal compra 36 blindados para a Copa Brasil garante um ouro no encerramento de etapa da Copa do Mundo Brasil quer apoio das Nações Unidas para uso do Passaporte Verde na Copa do Mundo Leia mais sobre Copa do Mundo A edição desta terça-feira do jornal britânico Daily Telegraph informou nesta terça que existem evidências de que uma empresa de Mohamed Bin Hammam, ex-representante do Catar na Fifa e que chegou a se candidatar para presidir a entidade com o apoio de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, pagou quase US$ 2 milhões para Warner e seus familiares. Por meio de um comunicado, porém, o Comitê Supremo para Entrega e Legado da Copa do Mundo de 2022 disse que o processo de candidatura do país "respeitou rigorosamente as normas da Fifa em conformidade com o seu código de ética". Em seguida, o informe enfatizou que o comitê "não têm conhecimento de quaisquer alegações que cercam transações comerciais entre indivíduos privados". Em dezembro de 2010, a Fifa elegeu oficialmente o Catar como sede da Copa de 2022. O país árabe venceu Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul na disputa para abrigar a competição, sendo que em 2011 a Associação de Futebol do Catar já havia negado que ofereceu subornos a representantes da entidade máxima do futebol para ganhar votos no processo de escolha da sede do torneio. No centro da polêmica envolvendo a escolha do Catar como sede da Copa de 2022, Warner deixou a Fifa em 2011, depois que ficou provado que ele ajudou Bin Hammam a distribuir subornos para outros cartolas com a intenção de vencer a eleição na Fifa naquele ano. Documentos investigados pela polícia dão conta de que, no dia 15 de dezembro de 2010, as empresas de Bin Hammam teriam enviado US$ 1,2 milhão para contas de Warner, enquanto um pagamento de mais US$ 1 milhão teria sido encaminhado para o filho do dirigente e empregados de suas empresas. Chamou a atenção do FBI o trajeto destas quantias em dinheiro, que inicialmente deveriam ter sido enviadas a um banco nas Ilhas Cayman, mas a instituição em questão recusou o depósito. Segundo o jornal The Telegraph, o dinheiro então circulou via Nova York, o que chamou a atenção das autoridades americanas.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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